Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Imprensa > Conselho Deliberativo da Fundaj aprova Plano de Ação para 10 anos, vinculado ao Plano Nacional de Educação
Início do conteúdo da página

Conselho Deliberativo da Fundaj aprova Plano de Ação para 10 anos, vinculado ao Plano Nacional de Educação

Publicado: Sexta, 15 de Junho de 2012, 18h41 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h16 | Acessos: 2097

Na primeira reunião do Conselho Deliberativo da Fundação Joaquim Nabuco, sob a gestão do presidente Fernando Freire, foram aprovadas três questões relevantes para os destinos da instituição.

Em primeiro lugar, o Plano de Ação no âmbito do Plano Nacional de Educação, para um período de 10 anos – o PNE, que se encontra em tramitação no Congresso Nacional.

Outras resoluções foram o encaminhamento formal para que a Fundação Apolônio Sales, vinculada à UFRPE, se constitua em fundação de apoio da Fundaj e a proposta de uma mudança estatutária que permita à instituição destinar recursos orçamentários ao financiamento de bolsas.

O ministro Aloizio Mercadante foi representado por Francisco Chagas Fernandes, Diretor-Executivo da Diretoria de Educação Básica, responsável pela avaliação do   plano anterior do Ministério, o PDE, e pelo esboço do PNE.

Ele ressaltou o fato de o plano da Fundaj estar fundado nas 20 metas do PNE, o que é significativo para o ministério. Disse que aquelas metas somente serão atingidas se os entes federativos  e as unidades do MEC se adequarem às suas necessidades.

Neste sentido, a Fundaj se antecipou. E  com isto, no seu entender, a entidade reúne argumentos substanciais para tratar com o ministro  do seu fortalecimento institucional, no que se refere à renovação dos seus quadros.

Ivon Fitipaldi, representante do Ministério de Ciência e Tecnologia, afirmou que o processo como foi elaborado o plano da Fundaj revela uma nova cultura institucional, ressaltando a importância da reunião realizada para ouvir as considerações críticas de representantes da comunidade científico-cultural do Norte-Nordeste, que se refletiram na sua versão final.

Referiu-se à importância da ótica voltada para a formação de recursos humanos, fundamental para o Brasil no enfrentamento dos desafios do novo século, onde a educação assume um papel vital.

Sugeriu que fosse criado um comitê de acompanhamento do Plano, não só para verificar pontualmente as metas definidas, mas para estabelecer rotas de correção e novas diretivas para atingir as suas 26 audaciosas metas.

Paulo Guimarães, representante do BNDS, considerou o plano animador, na medida em que se voltava para o acompanhamento das características sócio-econômicas do novo momento que vive o Nordeste brasileiro.

Elogiou a audácia contida no plano e chamou a atenção para que, além dos tópicos nele explicitados, se esteja alerta a outras realidades que poderão emergir, principalmente, pelo fato de o plano abranger um prazo de 10 anos.

Mauro Lopez Rego,  representante do SESC, afirmou que o papel do SESC se voltava não para a pesquisa e criação, mas para a integração social e a difusão de conhecimentos, manifestando a expectativa de que, nesta perspectiva, fossem abertos caminhos que envolvessem as ações da Fundaj.

O conselheiro Valmar Correia, representante da UFRPE, destacou a importância da aproximação da Fundaj com as universidades e o caráter  ambicioso e bem elaborado do Plano que apresentou ao MEC.

Teresa Huang, representante do MINC, afirmou que o convênio realizado entre este ministério e o MINC, certamente terá repercussões positivas sobre o trabalho da Fundaj.

Anísio Brasileiro, reitor da UFPE, tomando como exemplo os 21 cursos de especialização e mestrado propostos no Plano da Fundaj,  chamou a atenção para a  necessidade  de ações concretas  para a o trabalho conjunto com as universidades, evitando-se as superposições e somando-se esforços. Sugeriu que fossem realizados seminários entre a UFPE e a Fundaj para apresentação das plataformas de trabalho, como um ponto de partida.

Janirza Cavalcanti, representante dos servidores da Fundaj, declarou que o plano foi montado num  processo coletivo de discussão e é marcado pela ousadia das suas metas. Mas para que ele seja posto em prática é necessário robustecer os recursos humanos, com a devida reposição das vagas no quadro dos servidores.

O presidente Fernando Freire afirmou que o processo de elaboração do plano foi muito significativo, marcado pela participação e a preocupação com a qualidade e a inovação. Destacou a importância da contribuição crítica dos agentes externos, referidos pelo conselheiro Ivon Fitipaldi.

Dando ênfase ao aspecto da inovação, referiu-se a um projeto de pesquisa para  a elaboração de um diagnóstico nas áreas do semi-árido mais atingidas pelas secas. E também ao projeto enviado à Capes de um mestrado profissional de sociologia para subsidiar o ensino médio, composto por 11 pesquisadores da Fundaj.

O mestrado em economia ecológica é outra proposta que será estruturada. No que diz respeito à ação vinculada ao Ministério da Educação, ele ressaltou que a Fundaj vai assumir a coordenação nacional do Cine Educação.

:: Veja Galeria de Fotos da Reunião.

 

 

registrado em: ,
Fim do conteúdo da página

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o fundaj.gov.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de privacidade. Se você concorda, clique em ACEITO.