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Projeto "Coisas que Aprendi nos Discos" homenageia Gonzagão

Publicado: Quarta, 23 de Mai de 2012, 10h39 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h16 | Acessos: 1886

A Torre Malakoff - equipamento cultural ligado à Secretaria de Cultura do Estado/Fundarpe – lança, em 24 de maio, o projeto Coisas que aprendi nos discos - programa anual do educativo do equipamento, que a cada edição tratará de fatos e assuntos ligados a cultura brasileira.  A primeira edição será em homenagem a Luiz Gonzaga, e contará com participação de 12 artistas convidados, ilustrada por imagens do acervo da Fundação Joaquim Nabuco, produzidas pelo fotógrafo Alcir Lacerda.

Abelardo da Hora, Alcir Lacerda, André Soares, Coletivo Caldo de Cana 1 Real, Derlon, Elizangela das Palafitas, João Lin, Jota Borges, Leopoldo Nóbrega, Marcelo Mario de Melo, Ricardo Brasileiro e Ricardo Ruiz contribuíram para a primeira edição do projeto Coisas que aprendi nos discos. Através de múltiplas representações, os artistas farão uma leitura do universo poético de Luiz Gonzaga, a partir das músicas do cantor. “Para mim a obra de Luiz Gonzaga é uma fonte inesgotável de inspiração. Escolhi a música Triste Partida e vou desenvolver uma instalação com referências na poesia concreta, desconstruindo a ordem melódica da canção e propondo ao público uma recodificação da música”, comentou o artista plástico e estilista, Leopoldo Nóbrega.

A ocupação se dará em todo o prédio e vai oferecer oito ambientes destinados à apreciação do universo de “Seu Lua”. As obras expostas irão da xilogravura à arte tecnologia, do grafite à pintura, da escultura ao cenário. O projeto segue a política de dinamização cada vez maior dos equipamentos culturais do Estado, proposta pela Secult-PE e Fundarpe.

“Escolhemos Luiz Gonzaga como personagem desta primeira edição devido ao centenário do seu nascimento. É importante que o universo complexo de mais de 300 músicas do artista seja compartilhado com os estudantes. A Torre Malakoff tem como grande preocupação aliar arte e educação, de forma a levar o conhecimento através da experiência da vivência cultural”, explica a gestora do equipamento, Fátima Bulcão.

O assessor de comunicação da Fundaj, jornalista e poeta Marcelo Mário de Melo, criou dois poemas para o projeto:

Ciranda Luiz Gonzaga
Marcelo Mário de Melo

.

Os artistas dão as mãos
pra curtir Luiz Gonzaga
com as cores do arco-íris
revivendo a sua saga


Alcir Lacerda clicou
o sertão de Seu Gonzaga
deixando um colar de imagens
que nunca mais se apaga



João Lin com os quadrinhos
vídeo e audiovisual
celebra Luiz Gonzaga
nos salões e no quintal.
.
Grafitti e xilogravura
Derlon enlaça e afina
pois nos mundos de Seu Lula
tudo que é belo combina.

André Soares celebra
com pinceladas certeiras
o canto do Rei Luiz
sobre as noites brasileiras.

Leopoldo com Seu Lula
faz a mistura geral:
luzes desenhos e mitos
no cenário social.

Jota Borges por  mil vezes
xilogravou Seu Luiz
e vamos  admirar
o que o seu traço diz.

Elizângela vê Gonzaga
olhando as palafitas
os contrastes da cidade
coisas feias e bonitas.

Luiz Gonzaga e o Sertão
vamos todos ver agora
com a beleza e o  traço forte
de Abelardo da Hora.


Dois Ricardos se juntaram
o Brasileiro e o Ruiz
com vídeo e instalação
pra ver o que o Sertão diz.

Chia e Zé mostram a história
com vídeo e animação
de um parto atrapalhado
sob o luar do sertão.

E agora minha gente
vamos ver as criações
tratando de Seu Luiz
a sanfona e as canções.




Concluindo esta tarefa
de trançar coisas do belo
penso em Gonzaga e assino:
Marcelo Mário de Melo.



O Mundo de Seu Luiz
Marcelo Mário de Melo

Luiz Gonzaga cantou
com sentimento e beleza
todas as coisas da vida
de alegria e tristeza
como quem serve a comida
para todos numa mesa.

Suas músicas retratam
amor dor e esperança
as palhaçadas da vida
a plantação a festança
as cavalgadas no mato
os sapateios da dança.

Pernambucano matuto
mostrou com brilho e com gana
a força da sua voz
e o floreio da sanfona
por que é
uma grande estrela
da arte brasiliana.

Com as antenas no povo
criações sempre constantes
shows nas ruas mil viagens
olho  nas coisas andantes
Seu Luiz sempre na onda
encantando os circunstantes.

Ele foi mais ele fica
nas canções que nos deixou.
Diamantes de cultura
no Nordeste lapidou
com a  força da sua luz
que nunca se apagou.

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