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Fundaj lança Coletânea Itinerário Musical do Nordeste

Publicado: Segunda, 19 de Setembro de 2011, 11h01 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h16 | Acessos: 2389

Kit do Itinerario Musical A Fundação Joaquim Nabuco vai lançar no mês de outubro, no Recife e em Juazeiro do Norte,  a coletânea Itinerário Musical do Nordeste, fruto de pesquisa realizada em 1976 e 1977 pelo então Instituto Joaquim Nabuco de pesquisas sociais, em parceria com o Instituto de Etnomusicologia e Folclore de Caracas. O trabalho foi recuperado e masterizado, resultando num valioso registro das manifestações folclóricas da região nordeste, realizado pelo Centro de Documentação e Estudos da História Brasileira (Cehibra), vinculado à Diretoria de Documentação.

O Kit Itinerário Musical do Nordeste valeu à gráfica F&A a conquista do 1º lugar, na categoria Kits Promocionais, no 3º Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica, na noite sexta-feira, dia 26 de agosto, na cidade do Recife (PE). O evento é promovido todos os anos pelo SINDUSGRAF/Pernambuco, e acontece na ocasião da Feira Embala Nordeste, no Centro de Convenções do Recife. 

Totalizando dez CDs, o material reúne sonoridades de cultos afros-brasileiros (cerimônia de Obori, jurema, orixás, tambor de mina e Casa Nagô), além de bandas de pífanos, ciranda, tambor de crioula, maneiro-pau, coco de embolada, aboio, incelência, reisado, guerreiro, histórias e cantigas. São eles:

CD 1: Orixás
CD 2: Jurema/Obori
CD 3: Tambor de Mina/Casa de Nagô
CD 4: Ciranda/Tambor de Crioula
CD 5: Banda de Pífanos
CD 6: Repentistas
CD 7: Reisado/Guerreiro
CD 8: Maneiro-Pau/Coco de Embolada
CD 9: Aboio/Incelência
CD 10: Histórias/Cantigas

A pesquisa realizada pelo então sociólogo da Fundaj Enemerson Muniz, juntamente com os pesquisadores José Jorge de Carvalho, Rita Segato e Cristina Machado, registrou em mais de 208 fitas de rolo, sonoridades apuradas em expedição realizada de Alagoas ao Maranhão.

A iniciativa de recuperar e divulgar o acervo, no Cehibra data de 2008, quando Zoca Madureira foi contratado para cuidar da masterização das fitas e da seleção do acervo. A Enemerson Muniz coube revisitar os grupos pesquisados na década de 70, atuar como mediador nas negociações de licenciamento para publicação do material e  coordenar  nova pesquisa junto aos grupos.

Com o lançamento da coletânea, o material agora estará acessível aos interessados no acervo da Fundaj. Para a Diretora de Documentação da Fundaj, Rita de Cássia, trabalhos como este ratificam um papel da instituição em promover o fortalecimento e entender melhor a identidade étnica do povo nordestino em sua pluralidade. “A Fundaj se fará cada vez mais presente em regiões como Seridó, Pajeú e Cariri, onde vamos pesquisar e documentar os impactos de situações como a Transposição do São Francisco, a ferrovia Transnordestina e a interiorização das Universidades Federais”, adiantou ela.

O lançamento inclui uma exposição fotográfica do acervo pessoal do pesquisador Enermeson,  apresentando imagens da década de 70, durante a expedição, e atuais, quando os grupos foram revisitados. A ideia é que todas as cidades visitadas, na época, recebam a coletânea, como forma de fortalecer o legado cultural de cada grupo. O material também contará com edição traduzida para o espanhol e será distribuído em outros países da América Latina.

 

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