Agenda 2030 foi tema de palestra "Os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável - ODS e a Inovação Social como vetores para o Aperfeiçoamento de Políticas Públicas"
“É um prazer muito grande receber profissional e público para falar sobre um assunto tão importante e atual.” Com essas palavras, o Diretor de Pesquisas Sociais (Dipes) da Fundação Joaquim Nabuco, Carlos Osório, abriu da palestra "Os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável - ODS e a Inovação Social como vetores para o Aperfeiçoamento de Políticas Públicas", que ocorreu nesta quarta-feira (24), na sala Gilberto Osório, campus Apipucos.
O engenheiro químico e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Cláudio Ribeiro, foi quem comandou a programação do evento. Ele abordou os objetivos do desenvolvimento sustentável que encerram a Agenda 2030 e a inovação social como vetor para o aperfeiçoamento de políticas públicas. "A Agenda 2030 é um conjunto de temas fundamentais para os Governos de uma maneira geral, e para a sociedade em particular como por exemplo, mudanças climáticas, inovação produtiva e social, infraestrutura e cidades sustentáveis", comentou Cláudio.
Ao todo, a Agenda possui 17 objetivos, 169 metas e 231 indicadores. Até 2030, o Brasil se comprometeu em erradicar pobreza e fome, reduzir as desigualdades, realizar ações contra a mudanças climáticas, acesso universal e uso racional e sustentável da água, reduzir a violência, a corrupção e o suborno. "No geral, a Agenda visa o alcance do equilíbrio entre a prosperidade humana com a proteção do planeta. Os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável é formado por uma agenda de planejamento e de políticas públicas", disse.
A Fundação Joaquim Nabuco também desenvolve um projeto de pesquisa sobre inovação social com vetor de aperfeiçoamento de políticas públicas. De acordo com Sérgio Kelner, pesquisador da Dipes da Fundaj, que também participou da palestra, são realizados estudos e análises de programas sociais. "O encontro veio para somar a pesquisa “Inovação Social em Políticas Públicas” desenvolvida pela Diretoria de Pesquisa Social. Além disso, a palestra visa a importância da pesquisa para contribuir e procurar estratégias acessíveis para o aperfeiçoamento das políticas públicas", afirmou.
Os pontos positivos da Agenda 2030 também foram destacados pelo professor da UFPA. "Não estamos falando de uma agenda de governo, mas de Estado. Ela foi feita de todos para todos, onde é estabelecido o compromisso internacional do Brasil. É o reconhecimento que pobreza, desigualdade, educação e saúde deficientes limitam o desenvolvimento e reduzem a oportunidade para todos", completou Cláudio.
Para a pesquisadora e coordenadora dos Programas Institucionais (PIs), Cátia Lubambo, as políticas implementadas já são consideradas um grande avanço. "A adesão que o governo fez em ter como um norte uma agenda com metas e objetivos é importantíssimo. Até a década de 90, ninguém falava em agendas pontuais, na verdade o que a gente tinha era um planejamento esporádico, para um programa esporádico, com uma política esporádica. A Agenda de metas e objetivos é global, mas também é local. Eu acho que isso é sim um avanço", finalizou.
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