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Dia de São Mateus reuniu comunidades em festa no Engenho Massangana (25/09/12)

Publicado: Terça, 25 de Setembro de 2012, 08h48 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 20h51 | Acessos: 1450

21 de setembro é o Dia de São Mateus no Cabo de Santo Agostinho. Neste ano, moradores do entorno do Engenho Massangana retomaram tradições ao celebrar o dia do santo padroeiro do Massangana.  A comissão organizadora do evento foi fortalecida pelos residentes das comunidades locais e membros do Engenho Massangana/Fundação Joaquim Nabuco e contou com o apoio da Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. O evento abriu a 6ª Primavera dos Museus (IBRAM/MinC) que trouxe o tema da Função Social dos Museus para comemorar os 40 anos da Declaração da Mesa Redonda do Chile, quando o conceito de museu se ampliou no sentido educativo e de desenvolvimento social.

A festividade começou às 14h, quando as integrantes da Paróquia de São José do Operário (Cabo de Santo Agostinho) se acomodaram nos assentos da Capela de São Mateus, onde Joaquim Nabuco fora batizado. Em seguida, uma procissão entoava o hino do santo (de autoria da paroquiana Iracy Maria Silva Carreira) percorrendo a Vila Massangana e atraindo a atenção da vizinhança com enérgicos cânticos de devoção. O andor de São Mateus passou em meio às famílias que iam chegando ao Engenho, até chegar à capela e dar início ao ritual católico.

Em meio aos fogos de artifício, o fim da missa teve discurso do padre, para cerca de cinquenta presentes no culto, com elogios ao evento e agradece a Fundação Joaquim Nabuco. Rúbia Campelo, coordenadora geral do espaço cultural Mauro Mota, agradeceu o empenho da comunidade e frisou a importância do resgate da parte religiosa, que não acontecia há mais de seis anos: “O trabalho traz muito louvo para a Fundaj. É importante perpetuar a tradição da missa e do cortejo pra comunidade num evento como esse; mais do que a parte profana.” A missa se encerrou com o mesmo hino de São Mateus entoado no cortejo e uma oração.

Às 16h, deu-se início à parte profana, que começou com o Pastoril da Terceira Idade de Ipojuca. Em seguida, enquanto a maior parte das crianças se ocupava em se divertir perto da cama elástica, a Orquestra Filarmônica XV de Novembro envolveu os convidados com ritmos que iam do internacional ao regional. Músicas como umpout-pourri dos Beatles e “Nossa Senhora”, de Roberto Carlos, além do nordestino “Feira de Mangaio”, de Sivuca e o frevo “Último dia”, de Levino Ferreira, fizeram parte do repertório. A Orquestra encerrou sua apresentação com uma vassourinha que reuniu organizadores e moradores da região numa animada roda. Os organizadores agradeceram as apresentações e a presença da comunidade local e, antes ainda de escurecer, iniciaram sorteio e leilão de objetos, que contava com arrecadações – de utensílios domésticos a um bode e um galo – de comerciantes, moradores locais e funcionários da Fundaj. Paralelamente, um grupo de entusiasmadas crianças se formava para participar do leilãozinho, que distribuiu brinquedos em troca de dinheirinhos de mentira.

Do início ao fim, só elogio dos moradores locais sobre o evento. Os organizadores garantiram que próximo ano planejam ainda mais atrações. Cerca de trezentas e cinqüentas pessoas estiveram presentes, entre eles antigos moradores do Massangana, como Dona Agnair Maria Melo de Mesquita, 68, e Seu Manoel Miguel de Nascimento, que vieram ver a Festa de São Mateus deste ano, após um longo período distante do Engenho.  Lindene Araújo, coordenadora do Engenho Massangana, fala da coerência da abertura de uma semana em que se reflete o papel sócio-educativo do museu com a tradicional festa: “A comunidade local se sente legitimada. O papel da Fundaj é de facilitar a apropriação do centro cultural para esses moradores, mas o sucesso dos eventos se deve a participação deles.”

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