Homenagem ao baobá se encerra com abraço, em Ipojuca (20/08/12)
Desde 2009, o Baobá plantado na praça de Nossa Senhora do Ó recebe atenção mais vigorosa dos visitantes locais. Anualmente, a Prefeitura de Ipojuca realiza a Semana do Baobá a fim de investir em educação cultural e ambiental, que atinge principalmente as escolas dos arredores.
A espécie, plantada há mais de 400 anos por antigos escravos africanos, precisa de cerca de 20 pessoas pra abraçar seus 15,5 metros de circunferência. Assim, para finalizar os dois dias de ciclo de palestras, exibição de vídeos e elaboração de poemas e cordéis nas escolas municipais locais, a Associação do Baobá convidou essas instituições para um momento cultural com coral de flautas (alunos da Escola Municipal Jesus de Nazareno), capoeira e dança (Instituto Criança e Cidadania de Porto de Galinhas – ICRIAC).
O evento, iniciado às 8h dessa sexta (17), foi encerrado com reunião das cinco escolas locais (Jesus de Nazareno, Benjamin, Educandário Renascer, Educandário Divino Mestre e Padre Julio do Rêgo). Segundo a professora Eliane Maria, do Educandário Renascer, é costume das escolas visitarem o símbolo da cidade em outras ocasiões, como o dia da Árvore e o da Consciência Negra, para resgatarem a história da “árvore do desejo” e promoverem uma aula de História e Cultura Afro-brasileira e Africana – tema que, em 2003, passou não somente a ser um direito dos estudantes das escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio, mas uma obrigatoriedade (Lei nº 10.639/03). Eliane afirma que o interesse e o foco das crianças na atividade crescem após um trabalho deste cunho cultural e cita livros como A África está em nós, de Roberto Benjamin, e Menina bonita do laço da fita, de Ana Maria Machado. Sobre o último, a professora afirma o encanto das pequenas alunas após a contação da estória.
O Engenho Massangana participou e apoiou este evento.
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