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Biogás que move caminhão de lixo de Toronto vem dos resíduos que ele coleta

Publicado: Segunda, 04 de Novembro de 2019, 10h33 | Última atualização em Segunda, 04 de Novembro de 2019, 10h33 | Acessos: 255

Iniciativa permite queda de custos e reduz a pegada de carbono da maior cidade canadense. 

https://www.revistaplaneta.com.br/biogas-que-move-caminhao-de-lixo-de-toronto-vem-dos-residuos-que-ele-coleta/ 

31/10/2019

Caminhões de lixo de Toronto recebem biogás: agora, seu abastecimento poderá provir dos próprios resíduos orgânicos que eles coletam. Foto: Cidade de Toronto 

Com novos equipamentos de atualização de biogás entrando em ação nas instalações de gerenciamento de resíduos sólidos de Dufferin (Dufferin Solid Waste Management Facility), a cidade canadense de Toronto e a empresa Enbridge vão atingir um patamar diferenciado na gestão do lixo, informa a rede noticiosa canadense CBC. Os equipamentos possibilitam a transformação do biogás produzido a partir dos resíduos em gás natural renovável (RNG, na sigla em inglês) e a introdução desse gás na grade de gás natural. Uma vez na rede, a cidade pode usar o RNG para abastecer seus caminhões de coleta. 

Um dos primeiros projetos do gênero no Canadá e na América do Norte, a iniciativa de Toronto permitirá à cidade reduzir os custos de combustível para sua frota de caminhões de coleta e diminuir significativamente sua pegada de carbono. As estimativas atuais sugerem que as instalações da Dufferin RNG produzirão aproximadamente 3,2 milhões de metros cúbicos de RNG por ano, o suficiente para abastecer a maioria da frota de coleta de resíduos sólidos da cidade, composta por 170 caminhões. 

Segundo as autoridades da cidade, “o RNG também é menos caro e mais ecológico que os combustíveis fósseis, como o diesel. Uma vez injetado no gasoduto, ele pode ser usado para abastecer veículos ou fornecer eletricidade ou calor a residências e empresas”. 

Economia circular 

“O RNG gerado a partir de resíduos de alimentos é considerado negativo em carbono, porque a redução nas emissões por não extrair e queimar combustível à base de petróleo e as emissões evitadas por não enviar orgânicos para aterros sanitários excedem as emissões diretas associadas à produção e uso de RNG”, acrescentam as autoridades. 

O projeto apoia a Estratégia de Gerenciamento de Resíduos de Longo Prazo da cidade e avança em direção a uma economia circular, usando uma abordagem em circuito fechado, na qual caminhões de coleta de produtos orgânicos podem, finalmente, ser movidos pelo resíduo que coletam. 

O sistema é apenas a primeira de quatro oportunidades de produção de resíduos para RNG identificadas pela cidade. Nos próximos anos deverão surgir outras novidades nesse sentido.

 

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