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País terá de investir R$ 450 bi em dez anos para ampliar transmissão e geração de energia, diz ministro

Publicado: Quarta, 27 de Novembro de 2019, 15h17 | Última atualização em Quarta, 27 de Novembro de 2019, 15h17 | Acessos: 273

Meta é ampliar fontes renováveis. Eletrobras está 'fadada a acabar por falta de investimento' afirma Bento Albuquerque. 

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25/11/2019

Usina Hidrelétrica de São Simão, da Cemig Foto: Divulgação

Usina Hidrelétrica de São Simão, da Cemig Foto: Divulgação 

RIO - O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou na manhã desta segunda-feira que o país precisará investir cerca de R$ 450 bilhões em novos projetos de geração e transmissão de energia até 2029. Com o investimento , o crescimento estimado em geração será da ordem de 25% e, na transmissão, de 39% em dez anos. 

— Para que isso aconteça, temos trabalhado para atrair investimentos e identificar os custos e benefícios das diversas fontes de geração de energia. A visão estratégica que estamos seguindo consiste em investir ainda mais na diversificação de nossa matriz energética, aumentando a oferta de fontes renováveis e limpas — disse o ministro, que participa de seminário sobre perspectivas e desafios da infraestrutura no Brasil na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio. 

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Bento Albuquerque disse ainda que a Eletrobras só terá condições de continuar ampliando sua atuação na expansão da geração e transmissão se for privatizada. 

- O país necessita da Eletrobras, mas não da Eletrobras de hoje, que está fadada a acabar por falta de investimento.  Precisamos capitalizar essa empresa  para que ela possa exercer o importante papel que ela tem no setor elétrico, tanto na geração quanto na transmissão de energia. E isso só será possível se a empresa for capitalizada - afirmou o ministro. 

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No início deste mês, o governo federal encaminhou projeto de lei para a capitalização da Eletrobras ao Congresso Nacional. Nesta operação, haverá emissão de ações da empresa no mercado de capitais, por meio da qual a União venderá o controle da companhia. A operação está prevista para o segundo semestre do próximo ano. 

Segundo Bento Albuquerque, ainda é difícil prever quanto que o governo federal poderá arrecadar com a privatização da Eletrobras: 

- Prever agora quanto vai arrecadar é muito difícl. Evidentemente que o ordenamento jurídico, quando se formula um projeto de lei orçamentária, tem que apresentar dados, calculados e se chegou aos R$ 16,2 bilhões. Agora, quanto ela vai valer no segundo semestre no segundo  semestre de 2020 é impossível se prever. 

Modelo para energia nuclear 

O ministro informou também que, dentro de algumas semanas, o governo deverá apresentar o modelo a ser adotado para concluir as obras da  usina nuclear de Angra 3, que estão parada desde 2015, devido a parte de seus contratos estarem sob investigação da Operação Lava-Jato. 

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O governo pretende definir que modelo será usado para atrair parceiros privados que possam realizar os investimentos nas obras. A questão é que o setor de energia nuclear é monopólio da União. 

Estão em estudo três modelos. Um deles prevê que o parceiro privado assuma até 49% do capital na Eletronuclear, estatal que opera usinas nucleares no país. Outra possibilidade é a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), com participação do parceiro privado. 

A terceira opção seria o investidor realizar as obras, com a garantia de recebíveis a partir da geração futura da energia. 

As obras de Angra 3 se arrastam desde a década de 80, com várias paralisações. A última retomada de sua construção foi aprovada em 2007 e iniciada em 2010. Já foram gastos cerca de R$ 10 bilhões, que permitiram a conclusão de 62% das obras. 

Estima-se que ainda faltam R$ 15 bilhões para que a usina seja finalizada. A previsão é que ela entre em operação em 2026.

 

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