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Usina Hidrelétrica de Xingó passa a atuar com defluência mínima de 1.000m³/s

Publicado: Quinta, 06 de Fevereiro de 2020, 16h11 | Última atualização em Quinta, 06 de Fevereiro de 2020, 16h11 | Acessos: 322

Segundo ANA, valor só será menor nos finais de semana. Intenção é compensar a queda na geração de energia eólica no Nordeste. 

http://www.pa4.com.br/noticias/usina-hidreletrica-de-xingo-passa-atuar-com-defluencia-minima-de-1-000m%C2%B3-s/ 

16/01/2020

Usina Hidrelétrica de Xingó — Foto: Chesf/Divulgação/Arquivo 

A Usina Hidrelétrica de Xingó passou a operar com uma defluência média semanal de 800m³/s para 1.000m³/s até o fim de janeiro para compensar a queda na geração de energia eólica no Nordeste. A mudança foi tomada em uma reunião nesta segunda-feira (13) e já está em vigor. 

Outro objetivo é melhorar as condições das águas do Baixo São Francisco especialmente em regiões com acúmulo de plantas macrófitas. 

Com a mudança, a usina vai operar com defluência mínima superior a 1000m³/s durante a semana e com 800m³/s durante o final de semana. 

Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), com a entrada em vigor das novas condições de operação do Sistema Hídrico do Rio São Francisco em 1º de maio de 2019, devido à melhora na situação da bacia hidrográfica, o acompanhamento da situação do Velho Chico teve uma mudança. 

A operação da hidrelétrica de Xingó está relacionada ao volume útil acumulado na hidrelétrica de Sobradinho (BA), sendo que o reservatório baiano operava com 30,02% em 12 de janeiro. Com isso, ambos estão na faixa de atenção para o período úmido, que vai de dezembro a abril. Nesta situação, a defluência mínima é de 800m³/s em Xingó. 

Xingó 

Localizada entre Alagoas e Sergipe, a hidrelétrica de Xingó é operada pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco e tem capacidade de armazenamento de 3,8 trilhões de litros em seu reservatório, Xingó tem uma potência instalada de 3.162MW. 

Desde 2013, o Rio São Francisco enfrenta uma severa crise hídrica, o que levou ao controle da vazão natural, de um patamar de 1.300 m³/s para 550 m³/s no Baixo e ao controle das vazões no Alto São Francisco. A redução, realizada de forma constante, desde quando foi identificada a escassez hídrica, foi considerada pelo setor elétrico como saída para que o manancial não chegasse a níveis alarmantes, pondo em risco até mesmo a sua existência.

Sobre o assunto

Hidrelétrica de Xingó (AL/SE) terá aumento da defluência mínima para melhorar condições das águas do Baixo São Francisco

https://www.soudesergipe.com.br/hidreletrica-de-xingo-al-se-tera-aumento-da-defluencia-minima-para-melhorar-condicoes-das-aguas-do-baixo-sao-francisco/

 

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