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Eletrobras vai investir R$ 8,3 bi em modernização de usinas hidrelétricas

Publicado: Quarta, 11 de Agosto de 2021, 12h49 | Última atualização em Quarta, 11 de Agosto de 2021, 12h49 | Acessos: 134

Nos últimos anos, o índice de disponibilidade das hidrelétricas diminuiu, e um dos motivos pode ser o envelhecimento dos equipamentos.

https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/08/01/eletrobras-vai-investir-r-8-3-bi-em-modernizacao-de-usinas-hidreletricas

Renée Pereira, do Estadão Conteúdo

01/08/2021

Usina Hidrelétrica de Ibitinga, em São Paulo, controlada pela AES Tietê - Foto: AES Tietê/Divulgação (09.mar.2020)

O envelhecimento de uma hidrelétrica, com desgaste das turbinas e de equipamentos instalados, afeta diretamente a sua eficiência. Ao longo da sua operação, as unidades passam a ficar mais tempo indisponíveis para fazer manutenção, afetando o volume de geração.

Nos últimos anos, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o índice de disponibilidade das hidrelétricas entre 59 MW e 699 MW diminuiu, e um dos motivos pode ser o efeito do tempo nos equipamentos.

Além da repotenciação, que envolve aumento de capacidade instalada, esse problema pode ser resolvido com projetos de modernização que melhoram a operação da usina.

"Apesar de não aumentar a potência, a modernização eleva a eficiência e faz a usina gerar mais tempo, o que é bom para o sistema", diz o presidente da divisão Hydro da GE Renewable Energy da América Latina, Cláudio Trejger. Segundo ele, a tecnologia atual também pode melhorar o desempenho das usinas, com soluções que monitoram e permitem a operação remota.

A Eletrobras, por exemplo, tem um programa de R$ 8,3 bilhões, entre 2021 e 2025, que inclui a compra de equipamentos mais atuais e a modernização e digitalização das usinas. Os projetos incluem grandes unidades do grupo, como Paulo Afonso IV, Sobradinho, Xingó, Marimbondo, Itumbiara e Tucuruí. Em nota, a estatal afirmou que o objetivo é minimizar os riscos de interrupções na operação das hidrelétricas.

Outra que aposta na modernização é a AES Tietê. Das 9 unidades da empresa, apenas três ainda não concluíram o processo. "Ao longo do tempo, a turbina vai produzindo menos e perdendo eficiência. Com as melhorias, a usina passa a ter menos falhas e acaba gerando mais", diz o diretor de Operações da AES Brasil, Anderson Oliveira.

Segundo ele, as novas tecnologias reduzem custos e aumentam a disponibilidade da usina. "As novas turbinas têm sensores que monitoram vazamentos, vibração e tensão."

Mudanças

Em nota, o Ministério de Minas e Energia afirma que, de acordo com o Plano Decenal de Energia, a expectativa é que a expansão hidrelétrica alcance 4,3 mil MW até 2030 com a modernização das usinas existentes.

"Contudo, para isso ocorrer, é preciso evoluir a atual forma de remuneração de atributos das hidrelétricas, como a capacidade", diz o ministério, destacando que é preciso aprimoramentos metodológicos e de desenho do mercado de acordo com os trabalhos do Comitê de Implementação da Modernização.

"A reavaliação do potencial dessas usinas pode ser uma oportunidade para a indústria de hidreletricidade do país", diz o ministério.

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