Ministro visita Usina Solar Fotovoltaica Flutuante de Sobradinho, e afirma: “modelo energético precisa mudar”

Em 2000, editei um artigo no portal da Fundação Joaquim Nabuco, intitulado “A transposição de águas do São Francisco poderá ocasionar um "processo vaga-lume" no sistema elétrico nordestino”, no qual, entre outras questões, levantei o problema da geração elétrica do país, realizada, prioritariamente, em hidrelétricas, o que dificultava o desenvolvimento da Nação, diante de secas sucessivas que ocorriam em seu território, com consequências desastrosas na acumulação volumétrica dos reservatórios do Sudeste, ocasionando, entre outras mazelas, a instabilidades na geração do País. Ao ter acesso à afirmação do atual ministro de Minas e Energia, de que “o modelo energético precisa mudar”, vejo que as minhas preocupações decanas tinham todo sentido, e que se encontram atualizadas. A prova disso é a fantástica atuação das energias limpas (biomassa, eólica e solar), e a sua importância para o desenvolvimento nacional, principalmente aquelas impulsionadas pelos nossos ventos. Essas importantes fontes complementares de energia, que vêm ajudando sobremaneira as nossas hidrelétricas, tem tudo para dar certo, cuja garantia de apoio governamental precisa perdurar,  para que elas possam continuar desempenhando o importante papel desenvolvimentista da Nação brasileira.