Taxa extra na conta de luz vai subir mais de 49% em novembro (Outubro 2017)

Em 2002, publiquei um artigo na Gazeta Mercantil (mais atual, impossível) intitulado “GERAÇÃO ELÉTRICA: a situação é delicada”. Nele, alertava para um erro crasso cometido pelo poder público, à época, de imaginar que a geração de energia elétrica do país, estaria resolvida com a interligação de seu sistema gerador. Esqueceram, no entanto, que cerca de 80% da energia produzida pela Nação brasileira, eram advindas de hidrelétricas, cujos preenchimentos de seus reservatórios estariam na dependência das chuvas. Não deu outra: as secas deixaram de ser privilégios do Nordeste brasileiro, e passaram a ter abrangência nacional. Para se ter uma ideia dessa problemática, os reservatórios da região Sudeste, os mais importantes em termos de geração do país, no mês de outubro do corrente ano, estão com apenas 18% de suas capacidades preenchidas, havendo, inclusive, a necessidade de acionamentos de termelétricas, em seu socorro e, também, da importação de energia da Argentina e do Uruguai. Um erro crasso, que não poderia ter sido cometido, e que vem deixando o usuário da energia em situação delicada, por ter que assumir os elevados custos decorrentes no arco-íris de cores das bandeiras tarifárias.

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