A privatização da Eletrobras, artigo de Paulo Rubem Santiago (Agosto 2017)
O governo golpista de Temer anuncia a privatização da Eletrobras. A empresa teve receita líquida de R$ 60,74 bilhões em 2016, 86% maior que em 2015, quando atingiu R$ 32,58 bilhões. Trata-se, atenção, do mesmo governo que pretende aumentar a meta do déficit fiscal de 2017 dos atuais R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões. As contas públicas, óbvio, não estão em bons lençóis.
As causas disso são conhecidas: A manutenção de juros reais ainda elevados, a queda da atividade econômica por dois anos seguidos, a redução da renda dos assalariados, o aumento do endividamento das famílias reduzindo o consumo e a arrecadação de impostos, o que também é provocado por elevadíssimas desonerações tributárias concedidas nos últimos anos, ao lado da expressiva sonegação fiscal, que já ultrapassou R$ 1,5 trilhão acumulados. Tudo isso tem forçado o governo a uma intensa ginástica em busca de receitas para baixar o déficit e manter a relação dívida pública/PIB em patamares estáveis, preocupação central dos governantes há anos e anos no país.
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