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Com luz solar, alunos criam fonte de renda para povoado no interior de SP (Agosto 2017)

Publicado: Terça, 22 de Agosto de 2017, 13h53 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h31 | Acessos: 397

Com chinelos que protegem os pés das poças de lama, Erasmo da Silva, 35, pescador e pedreiro, anda para lá e para cá, empolgado, a mostrar a novidade em sua casa, numa comunidade ribeirinha em São José dos Campos (SP): um aquecedor solar que ele mesmo ajudou a construir e que fez a conta de luz baixar pela metade.

"Eu sou curioso, quando soube dos aquecedores tomei iniciativa. No começo rebolei, mas hoje domino a técnica", diz ele, enquanto explica em detalhes como funciona o aquecedor para banho.
A 14 quilômetros dali, Matheus Pitanga, 23, estudante, fala também com empolgação sobre o aquecedor solar de baixo custo, com chinelos como os de Erasmo nos pés, mas sobre concreto, dentro de um contêiner que ele e colegas fizeram de QG em um dos principais polos de tecnologia do país, o ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica).

Matheus e quatro colegas tocam o projeto Solaris, que levou os aquecedores ao povoado onde vive o pescador, a comunidade Beira Rio, vilarejo de 57 casas às margens do rio Paraíba do Sul e vizinho de clubes e condomínios, em São José dos Campos.
"A gente poderia ter levado os aquecedores, colocado energia solar e deixar lá. Mas e aí, e quando a gente não estiver mais aqui, quando a gente se formar, como eles vão fazer? Nós não queremos criar uma dependência. Por isso, nosso foco é ensiná-los a construir e fazer a manutenção desses equipamentos", diz. "É empoderamento e apropriação tecnológica", define.

 

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