Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > A questão Energética > Situação dos Principais Reservatórios do Brasil(Junho 2017)
Início do conteúdo da página

Situação dos Principais Reservatórios do Brasil(Junho 2017)

Publicado: Quarta, 02 de Agosto de 2017, 09h08 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h31 | Acessos: 388

Em 2011, publiquei um artigo no Portal ECODEBATE, intitulado “Geração de energia elétrica do Nordeste: uma pilha fraca no final do túnel”, no qual alertava as autoridades do setor, para as deficiências da interligação do sistema elétrico nacional, na solução da geração de energia do País. Nele, comentava o seguinte:“As autoridades apostaram na interligação do sistema elétrico nacional e no apoio das termelétricas, em casos de necessidade, como solução plausível para o problema. Ora, em 2001 o nosso sistema nacional de geração, que já era interligado, deu sinais de debilidade no atendimento às demandas do país. A prova disso é o racionamento de energia ocorrido naquele ano. A hidrelétrica de Tucuruí, por exemplo, localizada no rio Tocantins (bacia Amazônica), chegou a enviar cerca de 1.200 MW para o Nordeste, num momento em que, ela própria, racionava também sua energia em 20%.A explicação para tudo isso é a seguinte: cerca de 80% da energia elétrica do país são gerados em hidrelétricas.

No ano de 2001 houve descompassos na caída das chuvas em todo território nacional, resultando em baixas acumulações nos reservatórios das nossas principais usinas. Como, as turbinas instaladas nas hidrelétricas brasileiras são programadas para gerar energia em 60 hertz, ou seja, com 60 ciclos por segundo, só podem fazê-lo nessa frequência, pois todas as máquinas, equipamentos e eletrodomésticos instalados no país estão ajustados a ela. Isso exige que as turbinas mantenham, com estabilidade, uma certa velocidade de rotação. Quando a coluna d’água diminui nas hidrelétricas, devido ao esvaziamento dos reservatórios, o peso da água também diminui e o fluxo se torna menos estável, exigindo que as turbinas façam mais esforço para manter a rotação programada. Se o esforço for excessivo, os sistemas de proteção entram em ação automaticamente, interrompendo a geração. Essas condições predispõem o sistema a apagões, ou seja, a quedas súbitas e descontroladas de energia, que podem ser sequenciais, por sobrecarga.Sendo assim, a ampliação da matriz energética nacional, através de outras fontes e forma de energia, se faz necessária, para ajudar um sistema de geração hidrelétrica que se encontra atualmente cambaleante. Essa é uma medida necessária, com vistas a diminuir os indesejáveis acionamentos das termelétricas, que têm encarecido a tarifa de energia elétrica e causado preocupantes danos ao ambiente natural da região”.

Leia a matéria completa aqui!

Fim do conteúdo da página

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o fundaj.gov.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de privacidade. Se você concorda, clique em ACEITO.