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Como as mudanças climáticas afetam a Caatinga

Publicado: Terça, 01 de Outubro de 2019, 10h35 | Última atualização em Terça, 01 de Outubro de 2019, 10h35 | Acessos: 596

https://www.acaatinga.org.br/como-as-mudancas-climaticas-afetam-a-caatinga/

 

Associação Caatinga

 

24/09/2019

Não é de hoje que a Caatinga vem sofrendo processos rigorosos decorrente das mudanças climáticas e do desmatamento. Há anos o bioma vem dando sinais de alerta. E pra quem entende bem de sertão, sabe que a terra é um dos melhores canais de ‘comunicação’ entre homem e natureza. Nosso solo está ficando estéril e você sabe o porquê?

O que chamamos de desertificação enquadra-se em um dos processos mais críticos de degradação do solo em regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas de todo o planeta. Nesse processo a terra perde quase todos os seus nutrientes e as plantas simplesmente param de brotar. Isso porque, nessas regiões, o solo é naturalmente mais frágil, com pouca água e pouca matéria orgânica (carbono). A retirada da cobertura vegetal – desmatamento – deixa a terra exposta ao sol e agrava a situação. O solo fica rapidamente arenoso ou rochoso. Sem nutrientes e sem água, é quase impossível que novos seres vivos se estabeleçam por ali.

Pesquisas recentes apontam que pelo menos 13% do semiárido brasileiro já está em processo de desertificação. Os eventos climáticos e atividades como queimadas, excesso de animais criados soltos e derrubadas de árvores aceleram esse processo que pode chegar a ser irreversível para o solo. Essas atividades também são responsáveis de alterarem o regime de rios, que torna o abastecimento das comunidades locais e da agricultura familiar escasso. De acordo com a Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), mais de 2,7 bilhões de pessoas são prejudicadas pela desertificação em todo o mundo.  

Sabemos que a Caatinga tem muito a nos ensinar no quesito produção de alimentos em condições de pouca água e alta temperatura. Para conter a expansão da desertificação e preservar a Caatinga em pé é preciso não somente controlar esses impactos com pesquisas, reflorestamento e criação de áreas protegidas, mas também tornarmos conscientes sobre as consequências da relação que estabelecemos com o meio ambiente. Seja imerso à Caatinga ou não. As mudanças climáticas afeta tudo e todos, não podemos nos ver distante dessa problemática. A natureza está em nós.

Fonte de dados: https://www.ecodebate.com.br/2019/09/11/em-13-anos-as-areas-suscetiveis-a-desertificacao-no-semiarido-sao-agora-quase-deserticas-e-ocupam-13-da-regiao/

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