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Aquecimento Global não é mito e pode atingir em breve a América do Sul

Publicado: Terça, 13 de Novembro de 2018, 09h15 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h31 | Acessos: 852
Reserva florestal é o que ameniza os impactos da emissão do gás carbônico no Brasil e em países latino-americanos
05/11/2018

Mesmo com infinidade de pesquisas científicas aplicadas pela comunidade mundial sobre o tema, ainda há quem diga que o aquecimento global não existe e se trata de uma grande ‘balela’.
Não só as pesquisas avançam sobre o aquecimento global, como o próprio clima comunica um problema que vai afetar a cada dia mais a sobrevivência no planeta.
Os impactos não atingem somente os países que mais geram efeito estufa, no futuro não tão distante a América do Sul já fará parte desse grupo. Conforme o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) a América do Sul está na lista das regiões mais prejudicadas pelos efeitos da mudança climática.
Os países latinos não estão preparados para suportar fenômenos climáticos, tanto em estrutura preventiva, como a nível econômico para se reerguer de um possível desastre.
Entre os países da região, Peru e Bolívia podem ser os mais prejudicados, enquanto Colômbia e Equador são os mais preparados para deter problemas climáticos.
Brasil e o aquecimento global
De acordo com o estudo do IPCC as pequenas ilhas podem desaparecer ainda neste século. O nível do mar teve aumento de 10 cm em países insulares como Kiribati, no Pacífico.
Na América do Sul nenhuma ilha vai desaparecer por esse motivo, porém a degradação da floresta amazônica pode repercutir em sérios danos para a preservação do clima nessa região.
As áreas mais afetadas pelo desmatamento na região da Amazônia será os Andes e no norte do Brasil aumentando as chances de seca. No país já existem regiões que são afetadas pelo solo seco, isso se dá pela variação que já ocorre nos oceanos Pacífico e Atlântico. Caso ocorra mais degradação na Amazônia esse cenário pode piorar.
Diferente dos países mais desenvolvidos a América do Sul não está na lista daqueles que mais emitem gases de efeito estuda conforme aponta os cientistas. O dióxido de carbono é emitido em quantidade inferior ao compararmos com países do hemisfério norte.
Os pesquisadores defendem que a menor quantidade de gases de efeito estufa está atrelada com a redução do desmatamento em regiões da América Latina e ainda assim maior preservação ao compararmos com as grandes potências.
Mudanças climáticas podem afetar a saúde psicológica?
São muitos os estudos que teorizam a possibilidade do clima ser um marcador para doenças psicológicas na população. No estudo realizado pela Universidade de Stanford e coordenado pelo professor e economista Marshal Burke o aumento das complicações psicológicas pode ser ainda mais impactante com as mudanças que ocorrerão em 2050.
Para relacionar as mudanças climáticas causadas pelo aquecimento e os impactos na saúde emocional os pesquisadores fizeram uma avaliação comparativa entre a média histórica de temperatura e os índices de suicídio nos EUA e México.
Foram coletados cerca de 500 milhões de publicações do Twitter que apontam expressões como solidão, suicídio ou sofrimento. Embora o verão seja um clima considerado agradável, sinônimo de férias, praia e diversão, os resultados do estudo apontaram informações opostas a essa.
A pesquisa sugere que as populações que tinham o clima mais quente usaram com mais frequência linguagem depressivas nas redes sociais. A tendência levou em conta todas as classes sociais e os dados mais significativos foram lugares que costumam ter temperaturas elevadas, como Texas e o norte do México.
Embora estudos climáticos não sejam o principal fator para o aumento de doenças psicológicas no mundo, o efeito estufa, a poluição e o desmatamento podem prejudicar indubitavelmente a qualidade de vida na Terra.
Existem outros estudos sobre o clima que apontam o contrário. Por exemplo, regiões mais frias aumentam as chances de depressão e tristeza. A ciência nesse caso não tem o objetivo de fazer afirmações, mas sugerir a possível interferência do clima na saúde emocional da população, desde os aspectos positivos aos negativos.

Quais são as medidas simples para diminuir os impactos no meio ambiente?
Você já pensou sobre as medidas simples no dia a dia que podem diminuir os impactos ao meio ambiente? Confira algumas medidas discutidas mundialmente por protetores ambientais.
Investir no combustível renovável
De acordo com os pesquisadores a emissão de carbono se prosseguir como está pode alcançar picos altíssimos até 2020.
O relatório da Agência Internacional de Energia (IEA) alerta sobre as medidas urgentes que precisam ser tomadas com grandes chances de reverter esse cenário e diminuir em até 70% as emissões de carbono com previsão para 2050. A eletricidade renovável a substituição do carvão e outras medidas sustentáveis já estão inclusas em projetos da China e Índia.
Atuar no combate ao desmatamento – plante árvores!
É impossível falar sobre preservação ambiental e qualidade de vida abrindo mão da proteção às florestas. As derrubadas florestais que ocorrem no Brasil e no mundo são responsáveis por 20% das emissões de gases causadores do efeito estufa.
De acordo com o estudo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, a proteção florestal é a melhor forma de combater os poluentes causadores do efeito estufa.
A pesquisadora Anna Harper é a líder do estudo e tem feito observações promissoras sobre a recuperação das reservas florestais e os impactos positivos na remoção do carbono na atmosfera em análises anuais.
O presente estudo revela que a natureza é o melhor modelo para reverter todos os impactos negativos causados pela emissão de poluentes.
Não compactuar com a devastação das florestas
A situação econômica do país no presente momento é bastante delicada. É preciso reverter situações, fazer parcerias em prol do crescimento do país, mas devastar um bem como a Amazônia em nome da economia é um ato impensado.
Em 2015 ocorreu o acordo de Paris que reúne os países que se comprometem em diminuir os impactos ambientais, atuar com a preservação florestal e fiscalizar principalmente, a emissão de gás carbono.
Ao contrário dos boatos espalhados – esses não por estudiosos e que sabem do que estão falando – o aquecimento global não é um mito, é uma realidade.
Eventos como o G20 reúnem as vinte maiores economia do mundo e totalizam 63% da população, responsáveis por cerca de 83% das emissões de carbono no planeta.
Que possamos pregar pela consciência e conhecimento e que em cenários difíceis economicamente, prezamos pelo uso inteligente dos recursos, jamais de forma inconsequente e em nome de um benefício econômico que vai se reverter contra o planeta.
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