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Emissão de CO2 registrou máxima histórica em 2017, diz relatório

Publicado: Terça, 14 de Agosto de 2018, 10h22 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h31 | Acessos: 366

01/08/2018
O estudo indicou que a concentração de CO2 foi a mais alta nos registros modernos de medição atmosférica

A quantidade de gases do efeito estufa liberados na atmosfera da Terra durante o ano 2017 alcançou seu nível máximo histórico, segundo o Relatório Anual do Estado do Clima, emitido pelo governo dos Estados Unidos e publicado nesta quarta-feira (1°).
A concentração média mundial de dióxido de carbono (CO2) na superfície da Terra em 2017 foi de 405 partes por milhão (ppm), ou seja, 2,2 ppm a mais que o nível registrado em 2016.
O estudo indica que a concentração de CO2 foi a mais alta nos registros modernos de medição atmosférica.
O Relatório Anual do Estado do Clima, elaborado por mais de 450 cientistas de mais de 60 países em coordenação com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, por sua sigla em inglês), descreve a piora das condições meteorológicas no mundo todo em 2017, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, se retirou do acordo sobre o clima de Paris.
Os EUA são o segundo maior país contaminante do mundo depois da China, mas se retirou de seus compromissos ambientais sob o Governo de Trump, que chegou a manifestar que a mudança climática é “um conto chinês”.
O relatório indica que a taxa de crescimento global de CO2 “quase quadruplicou desde o começo da década de 6” e, embora 2016 tenha sido ano mais quente nos tempos modernos, 2017 não ficou atrás com “condições muito mais quentes que a média” na maior parte do mundo.
Assim, de acordo com o relatório, Espanha, Argentina, Uruguai e Bulgária experimentaram temperaturas recorde anuais, enquanto o México “bateu o recorde anual pelo quarto ano consecutivo”.
“Os 10 anos mais quentes registrados ocorreram desde 1998, e os quatro anos mais quentes desde 2014”, alerta o texto.
Os dados mostram que a situação do Ártico não são também encorajadores: um calor sem precedentes envolveu o Ártico, já que a temperatura da superfície terrestre durante 2017 foi 1,6 graus centígrados superior à média registrada entre 1981 e 2010.
As temperaturas árticas foram as segundas mais altas depois de 2016, levando em conta que os registros começaram em 1900.
Em março, a extensão do gelo marinho alcançou seu número mais baixo no registro de satélites há 37 anos e as geleiras de todo o mundo se reduziram pelo 38° ano consecutivo.

Sobre o assunto
Mudança climática aumenta risco de tempestades de fogo
https://www1.folha.uol.com.br/amp/ambiente/2018/07/mudanca-climatica-aumenta-risco-de-tempestades-de-fogo.shtml

Europa pode não ter saída, a não ser se adaptar ao calor
https://www.climatempo.com.br/noticia/2018/08/01/europa-pode-nao-ter-saida-a-nao-ser-se-adaptar-ao-calor-3762
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