Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Adaptação ao Aquecimento Global > Para convencer adultos do aquecimento global é necessário educar as crianças
Início do conteúdo da página

Para convencer adultos do aquecimento global é necessário educar as crianças

Publicado: Sexta, 24 de Mai de 2019, 16h13 | Última atualização em Sexta, 24 de Mai de 2019, 16h13 | Acessos: 398

Para especialistas, pais que conversam com os filhos sobre o tema aumentam a percepção sobre os riscos das mudanças climáticas.

https://revistagalileu-globo-com.cdn.ampproject.org/v/s/revistagalileu.globo.com/amp/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2019/05/para-convencer-adultos-do-aquecimento-global-e-necessario-educar-criancas.html?amp_js_v=0.1#referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=Fonte%3A%20%251%24s&ampshare=https%3A%2F%2Frevistagalileu.globo.com%2FCiencia%2FMeio-Ambiente%2Fnoticia%2F2019%2F05%2Fpara-convencer-adultos-do-aquecimento-global-e-necessario-educar-criancas.html

Globo +

08/04/2019

Um novo estudo norte-americano mostra que a melhor forma de convencer adultos resistentes à ideia do aquecimento global é educando as crianças, e enconrajando-as a conversar com os pais e responsáveis sobre o assunto.

 

A pesquisa analisou o impacto da educação climática em 238 famílias com crianças entre 10 e 14 anos. Os alunos participaram de quatro atividades de sala de aula explorando a mudança climática e uma atividade baseada na aprendizagem, enquanto seus responsáveis foram convidados a explorar os projetos, além de serem entrevistados pelas crianças. As perguntas envolviam quaisquer mudanças climáticas que notaram durante a vida, como a elevação do nível do mar ou alterações na temperatura.

 

Testes sobre a preocupação dos adultos com o aquecimento global foram feitos antes e depois da atividade. Notavelmente, os pais que participaram da atividade mostraram um aumento na preocupação com o meio ambiente, enquanto um grupo controle — que não participou das atividades escolares — manteve a forma como pensava.

 

"Este modelo de aprendizagem intergeracional fornece um benefício duplo", disse a principal autora do artigo, Danielle Lawson, à Scientific American. “[Prepara] as crianças para o futuro, uma vez que vão lidar com o peso do impacto das mudanças climáticas. E capacita-os a ajudar a fazer a diferença na questão agora, fornecendo-lhes uma estrutura para ter conversas com as gerações mais velhas para nos unir para trabalhar na mudança climática.”

 

A especialista acredita que as conversas sobre mudanças climáticas foram mais fáceis devido ao nível de confiança entre pais e filhos, o que não existe necessariamente entre dois adultos. Os autores também notaram que as meninas foram mais persuasivas que os meninos, e sugerem que as alunas podem ser mais preocupadas e se comuniquem melhor nessa faixa etária.

 

A publicação, contudo, não mediu alterações no comportamento das famílias, mas, para Lawson, fornece a esperança de "que se pudermos promover essa construção de comunidade e de conversas sobre as mudanças climáticas, podemos nos unir e trabalhar juntos em uma solução".

 

Os autores do artigo, no entanto, ressalta que essa não é uma questão necessariamente política. "É sobre educação, não ativismo, e as crianças são ótimas educadoras", relatou Kathryn Stevenson, co-autora do NC State, em um comunicado à imprensa. "Eles parecem ajudar as pessoas a considerar criticamente maneiras pelas quais estar preocupado com a mudança climática pode estar alinhado com seus valores".

 

Curte o conteúdo da GALILEU? Tem mais de onde ele veio: baixe o app Globo Mais para ler reportagens exclusivas e ficar por dentro de todas as publicações da Editora Globo. Você também pode assinar a revista, a partir de R$ 4,90, e ter acesso às nossas edições.

Fim do conteúdo da página

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o fundaj.gov.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de privacidade. Se você concorda, clique em ACEITO.