Pesquisadores fazem registro histórico no sertão alagoano
Após cinco dias isolados na Caatinga alagoana, membros do Instituto SOS Caatinga conseguiram fazer os primeiros registros profissionais de um grupo de macacos-prego-galego (Sapajus flavius) no Sertão alagoano.
Assista ao vídeo da matéria, no endereço abaixo
http://ocho2.com.br/pesquisadores-fazem-registro-historico-no-sertao-alagoano/
Por Aprigio Vilanova (texto e vídeo) com imagens cedidas pelo SOS Caatinga
17/10/2019
As imagens do fotógrafo do SOS Caatinga, Márcio Campelo, foram realizados na região que compreende os cânions no rio São Francisco. Marcos Araújo, presidente do SOS Caatinga, afirma que a ajuda dos moradores foi crucial para o sucesso da expedição.
Primeiro registro profissional do macaco-prego-galego na caatinga alagoana Fotos: Márcio Campêlo
Marcos Araújo esclarece que há pelo menos dois anos vem tentando realizar os registros destes animas, mas só encontravam vestígios, eram pegadas, fezes. Os registros foram feitos em 27 de setembro; ou seja: há menos de um mês.
Araújo, entusiasmado com a descoberta, revela que este grupo de macacos-prego-galego é composto por cerca de 35 integrantes. Com a descoberta será possível aprofundar estudos de cunho genético para entender melhor como se deu a dinâmica da espécie em território alagoano ao longo do tempo.
O registro realizado é importante para os estudos, mas também para desenvolver políticas públicas para a preservação da espécie que encontra-se, atualmente, na lista de animais ameaçados de extinção da IUCN (sigla em inglês para União Internacional para Conservação da Natureza).
Ainda segundo Araújo, existem relatos de grupos habitando outras regiões da caatinga alagoana, como na cidade de Água Branca.
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