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Pássaro com olhos azuis, considerado extinto há 75 anos, reaparece em MG

Publicado: Sexta, 07 de Dezembro de 2018, 09h41 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h31 | Acessos: 530

13/06/2016
Foto: Rafael Bessa/ Reprodução

Um passarinho que cientistas consideravam extinto foi redescoberto graças a um ornitólogo brasileiro, no interior de Minas Gerais.Desde 1941 – há 75 anos – a Columbina cyanopis, ou rolinha-do-planalto, como é chamada no Brasil, não era avistada na natureza.  Só podia ser apreciada em museus.
O ornitólogo Rafael Bessa foi ao interior mineiro para fazer um estudo de licenciamento ambiental e avistou o pássaro.
O pesquisador pegou um atalho no caminho entre seu hotel e o local onde realizaria seu trabalho e na rota parou para apreciar e fotografar a vista. Foi quando ouviu sons de um animal que não reconheceu.
Bessa voltou ao local no dia seguinte para registrar o canto do animal e, ao reproduzir a gravação, atraiu em sua direção um pássaro, que pousou em um arbusto, a alguns metros de distância.
“Olhei pelo binóculo, e minhas pernas começaram a tremer. Sabia que tinha um verdadeiro fantasma na minha frente. Foi um momento de muita emoção, indescritível. Estava muito feliz e nervoso ao mesmo tempo”, diz Bessa à BBC.
“Só pensava em documentar e aproveitar o momento. Até então, não sabíamos absolutamente nada sobre a espécie, e aqueles poucos minutos de observação poderiam significar muito para a conservação da rolinha.”
Bessa explica que a rolinha-do-planalto sempre foi considerada uma espécie rara e dificilmente era avistada mesmo quando seu habitat, o cerrado brasileiro, ainda era bastante preservado, até meados da década de 1950.
“Até então, não se entendia o por quê dessa raridade, e o pouco que sabemos hoje não nos permite ter certeza do motivo, mas acreditamos que a espécie ocorre em uma fisionomia de cerrado muito específica e também rara”, diz o ornitólogo.
“Soma-se a isto o fato do cerrado ser um dos ecossistemas brasileiros que mais perdeu área para a agricultura e pecuária nas últimas décadas, fato que certamente contribuiu para sua atual raridade.”
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