Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga > Sensoriamento Remoto e Transformações nos Biomas são debatidos no Workshop Caatingas e Mudanças Climáticas
Início do conteúdo da página

Sensoriamento Remoto e Transformações nos Biomas são debatidos no Workshop Caatingas e Mudanças Climáticas

Publicado: Terça, 13 de Novembro de 2018, 09h17 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h31 | Acessos: 494

Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga

07/11/2018

 

(Fonte: Fundaj)
07.11.2018

No primeiro dia do Workshop Caatingas e Mudanças Climáticas, ocorrido na Fundaj/Derby, pesquisadores da Fundaj que integram o projeto CLIMAP (Mudanças Climáticas no Bioma Caatinga: Sensoriamento Remoto, Meio Ambiente e Políticas Públicas) e representantes de instituições, como Cláudio Almeida do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), estiveram reunidos com o público para compartilhar e debater resultados de pesquisas sobre o uso do sensoriamento remoto para monitoramento do solo, infraestrutura social e econômica. Além das transformações nos biomas, em especial na caatinga.

Neison Freire, pesquisador e supervisor do projeto CLIMAP, apresentou o Mapeamento e Análise Espectro-Temporal das UC Caatinga, uma pesquisa concluída em 2017 e conduzida pela Fundaj e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Os resultados demonstraram a degradação de 2.546,86 km2 em 14 unidades de conservação de proteção integral da Administração Federal no Bioma Caatinga. Além de conflitos socioambientais entre as populações tradicionais e do entorno, foi também constatada a pouca integração com as escolas públicas dos municípios do entorno para conscientização, falta de recursos humanos e financeiros, infraestrutura local, manutenção das instalações e de agentes de fiscalização para os gestores das unidades, entre outros problemas.

Como proposta de intervenção, Neison apontou uma série de medidas, como a realização de mais estudos com novas metodologias de Sensoriamento Remoto sobre as mudanças climáticas no bioma Caatinga, contratação de especialistas (antropólogos, sociólogos) para auxiliar nos conflitos étnicos e culturais, aumento de fiscalização ambiental e maior apoio aos pesquisadores, professores e estudantes. O livro “Atlas Das Caatingas”, que também resultou do Mapeamento, está programado para ser lançado hoje, durante o evento, às 16h30.

Durante o primeiro painel “Uso do Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento para Modelagem Dinâmica de Processos Sociais e Ambientais”, Cláudio Almeida, representante do INPE, apresentou as tecnologias usadas nos programas de monitoramento realizados pela instituição. São sistemas de sensoriamento remoto, usados para coletar dados científicos dos biomas brasileiros, como desmatamento, queimadas e incêndios florestais, que podem ser usados para criação de políticas públicas de preservação e conservação.

Ainda segundo Claúdio, todos os dados e imagens coletados serão disponibilizados através da plataforma online do Instituto Terra Brasilis. “Estamos procurando entender as demandas de consumo desses dados para os aperfeiçoar. A gente espera que eles auxiliem diversos pesquisadores, estudantes e professores”, afirmou.

No segundo e terceiro dia do evento, respectivamente, 8 e 9 de novembro, acontecerá uma reunião restrita aos membros do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga (CNRBCaat), que está sediado na Fundação Joaquim Nabuco, desde 2016, visando o acompanhamento dos estudos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Fim do conteúdo da página

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o fundaj.gov.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de privacidade. Se você concorda, clique em ACEITO.