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Aproximadamente 22% das Unidades de Conservação da Caatinga sofreram degradação ambiental em 15 anos. Entrevista especial com Neison Cabral Ferreira Freire(Julho 2017)

Publicado: Quarta, 02 de Agosto de 2017, 10h13 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h31 | Acessos: 461

O resultado do monitoramento e da análise de 14 Unidades de Conservação localizadas no bioma Caatinga, que correspondem a 1% da ocupação do território, não é muito animador, porque “nos últimos 15 anos houve uma degradação ambiental de graus variados” em todas as unidades estudadas, diz o pesquisador Neison Cabral Ferreira Freire à IHU On-Line, na entrevista a seguir, concedida por telefone. Segundo ele informa, algumas unidades atingiram 40% de degradação em uma década e meia, e outras atingiram 10%. “Se eu posso falar de uma média entre elas, diria que 22% dessas áreas de Unidades de Conservação sofreram degradação ambiental”, resume.

Coordenador da pesquisa “Mapeamento e análise espectro-temporal das Unidades de Conservação das Caatingas”, que deu origem ao Atlas das Caatingas, Freire pontua que nas 14 Unidades de Conservação estudadas “as ameaças mais comuns estão relacionadas ao desmatamento, ao corte seletivo e ilegal de madeira, à caça predatória e também a problemas de gestão relacionados à redução de quadros do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, que é o órgão federal ligado ao Ministério do Meio Ambiente, responsável pela gestão dessas unidades”. Ele diz ainda que as imagens de satélites analisadas e as visitas de campo nas unidades demonstram que houve uma “perda de biodiversidade com relação ao porte da Caatinga: existiam áreas de Caatinga arbórea, com árvores de até 15 metros, e hoje ela se reduz a uma Caatinga arbustiva, herbácea ou de solo exposto”.

 

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