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Com projeção de El Niño, veja o que dizem especialistas sobre impacto na safra do RS

Publicado: Terça, 13 de Novembro de 2018, 10h00 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h32 | Acessos: 373

Fenômeno que deve aparecer nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro costuma trazer excesso de chuva no sul e escassez no norte do Brasil.

12/11/2018

Oneide Kumm / Divulgação
Chuva atrapalhou plantio da safra 2018/2019 no Estado, mas, por ora, não há estimativa de prejuízo no período de El Niño


Ingrediente determinante para uma boa produção, o clima da próxima safra de verão deve ter a cara do El Niño. O fenômeno se caracteriza pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico e costuma trazer consigo temporada de precipitações reduzidas no norte e ampliadas no sul do Brasil. Os prognósticos apontam, no entanto, para ocorrência fraca.

No Rio Grande do Sul, a maior preocupação para os produtores costuma vir de anos com projeções de chuva escassa e não de anos com precipitações acima da média.
O meteorologista João Luiz Martins Basso, da Somar Meteorologia, lembra, no entanto, que apesar da elevada umidade ser benéfica no enchimento de grão, em excesso, pode trazer prejuízos:

– Dias nublados, sem luminosidade, podem afetar o desenvolvimento da cultura. Assim como quando ocorrem períodos mais chuvosos, a qualidade das lavouras pode ser afetada.

A perspectiva de termos um El Niño para os meses de dezembro, janeiro e fevereiro surgiu com maior clareza nas últimas três semanas, explica o professor e climatologista Francisco Eliseu Aquino, diretor do Centro Polar e Climático da UFRGS:

– No momento, agências internacionais de prognósticos estão em um certo consenso: entre 60% e 70% de chances do fenômeno se configurar no final do ano, início de verão.
No Estado, deveremos ter, além da possibilidade de chuva intensa, temperaturas um pouco acima da média, da Região Central para o Norte. No Sul, a tendência é de registros dentro da média.

Há a discussão, ainda, de que esse poderá ser um El Niño modoki, quando o aquecimento das águas do Oceano Pacífico não ocorre de maneira uniforme.
Dentro desse cenário, por enquanto, as estimativas são de que não haja efeitos a ponto de influenciar negativamente os resultados da safra de verão, em que são cultivados carros-chefes da economia gaúcha, como soja, milho e arroz.

– Houve problemas na arrancada (plantioda safra. Mas estamos trabalhando com a perspectiva de normalidade – afirma Lino Moura, diretor técnico da Emater.
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