Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Documentários e Estudos sobre as secas > Animais bebem água salgada para sobreviver em meio à seca no Nordeste
Início do conteúdo da página

Animais bebem água salgada para sobreviver em meio à seca no Nordeste

Publicado: Terça, 30 de Outubro de 2018, 10h09 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h32 | Acessos: 860

http://m.novacruzoficialrn.com.br/noticias/geral/animais-bebem-agua-salgada-para-sobreviver-em-meio-a-seca-no-nordeste.html


25/10/2018


Salmônico Pinheiro atravessa a zona rural três vezes por dia para pegar água salgada no açude de Jaramataia — Foto: Yasmin Pontual/TV Gazeta

No Sertão de Alagoas, falta de tudo, inclusive água para as atividades mais básicas do dia a dia. Por isso, os sertanejos têm adotado medidas extremas para enfrentar uma das piores secas da história: a plantação é regada com a água reaproveitada da lavagem das roupas e os animais estão bebendo da água salgada que restou nos açudes da região.

Maria de Lourdes já não se lembra da última vez que choveu na zona rural de Jaramataia, um dos 38 municípios alagoanos em situação de emergência por causa da seca. Água potável só por meio da Operação Carro-Pipa, do Exército, que passa duas vezes por mês no Povoado Tião, onde Lourdes e outras sete famílias dividem uma cisterna comunitária.

No povoado, o consumo é de 14 litros de água por pessoa, quantidade abaixo do que recomenda a Organização Mundial de Saúde, que é de 20 litros por pessoa. O pouco que tem, Lourdes guarda para matar a sede.
"Comprar água, não dá. Sabe quanto é um 'pipa d’água' pra vir aqui? R$ 300. Aí de um salário você tira pra comprar um 'pipa d’água', vai comer o quê? Vai passar necessidade", diz a agricultora.
Com o passar do tempo, ela aprendeu a se adaptar à seca. Para a pequena horta que mantém no quintal de casa resistir ao calor extremo, que nessa época do ano pode chegar a 38 ºC, Lourdes recorre ao que parece ser sua única saída.
"Eu pego a água de sabão, que estou lavando os panos, pra colocar nas plantas pra não morrerem de uma vez. É o jeito", lamenta a sertaneja.
Leia reportagem completa direto do G1


Fim do conteúdo da página

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o fundaj.gov.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de privacidade. Se você concorda, clique em ACEITO.