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O SEMI-ÁRIDO DE GOELA SECA(Maio 2017)

Publicado: Segunda, 31 de Julho de 2017, 10h15 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h33 | Acessos: 418

João Suassuna - Eng° Agrônomo, Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco

Tapacurá: uma das represas que abastecem a cidade do Recife. Em maio de 1999 apresentava apenas 4% de sua capacidade de armazenamento.

Devido às secas sucessivas, o Nordeste semi-árido brasileiro está na iminência de um colapso no abastecimento de sua população. Já está faltando água para beber. E o quadro tende a se agravar. Para se chegar a essa conclusão, não é necessário ir muito longe. A cidade de Campina Grande (PB), com 350 mil habitantes, a 230 km do Recife, está com o seu principal reservatório (a represa de Boqueirão) em estado crítico. A cidade de Bezerros (PE), a 100 km da capital, está sendo abastecida por trem, com água trazida de um poço da Petrobrás existente em Suape. A região do Seridó, no Rio Grande do Norte, agoniza. Os açudes de toda a região estão secando. A seca, acreditem, chegou ao litoral nordestino.

Apesar de ser um fenômeno natural cíclico, em nosso meio a seca vem acompanhada de uma severa aliada: a falta total de planejamento dos órgãos públicos no tocante ao uso dos recursos hídricos. Nesse ponto, parecemos imbatíveis. A cidade do Recife, com 1,3 milhões de habitantes, situada numa região em que chove 2000 mm/ano, amarga um racionamento de 9 dias em alguns bairros, estando ela sobre um solo sedimentário portador de uma riqueza significativa de água.

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