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Agricultura, El Niño e “implicância radical”

Publicado: Segunda, 31 de Julho de 2017, 10h03 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h33 | Acessos: 444

ALOYSIO BIONDI

Pois é. Há mais de um mês levantou-se a lebre nesta coluna: o governo FHC estava tendo uma oportunidade de injetar algum animo na economia e abrandar o problema do “rombo” da balança comercial (exportações menos importações), que ameaça o Plano Real. Como? Agindo como quaisquer governantes de bom senso fariam: dando prioridade absoluta à agricultura nesta época de plantio no Centro-Sul. Injetando créditos maciçamente no campo, para ampliar a área cultivada e, assim ter condições de aumentar a produção em determinadas regiões, para compensar as quebras de safras já previstas em determinados pontos do país em virtude do El Nino.

Por que a necessidade de assegurar as maiores colheitas possíveis? Tudo indica que o El Nino fará os preços dos produtos agrícolas dispararem, no mercado mundial. Se o Brasil tiver excedentes para exportar lucrará com isso. Se tiver necessidade de importar, desembolsará mais alguns bilhões de dólares, isto é, agravará o “rombo”, a falta de dólares com todos os seus desdobramentos: crise cambial, desvalorização do real, e até volta da inflação.

Hoje o El Nino ganha espaço no noticiário. A época ideal para o plantio no Centro-Sul vai-se escoando. E o governo FHC continua olimpicamente, a massacrar os agricultores, como fez e proporções trágicas e 1995 e 1996. Não há crédito para plantar A renegociação de dívidas permanece emperrada. E nem o seguro para cobrir prejuízos do agricultor contra desastres climáticos ais necessário do que nunca diante dos efeitos do El Nino, é aprovado – apesar de ter sido anunciado há muitos meses pelo ministro da Agricultura. E apesar de ter sido prometido em junho, isto é, há quase cinco meses, pelo próprio presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.

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