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A ESTIAGEM CONTINUA, E AGORA? artigo de Clóvis Guimarães Filho

Publicado: Segunda, 31 de Julho de 2017, 10h02 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h33 | Acessos: 350

As políticas públicas e programas de apoio às atividades agropecuárias desenvolvidas no semiárido nordestino, além de dispersas e superficiais, têm se caracterizado por uma concepção predominantemente assistencialista e por uma excessiva setorização, pelo que, em termos de resultados, não propiciaram nenhuma mudança de real impacto no padrão de vida do produtor e de sua família.

Pelo contrário, a baixa eficácia desses programas tem colocado sob ameaça de desaparecimento um enorme potencial de trabalho e produção, representado por mais de um milhão de unidades agrícolas de base familiar. Nos sertões baiano e pernambucano do São Francisco a história não foi diferente. É evidente o enorme esforço dos novos programas que estão sendo levados a efeito na região em não repetir os mesmos equívocos. Os pontos vulneráveis desses programas, contudo, continuam sendo:

A não priorização da busca de uma autogestão que permita ao grupo de atores locais assumir gradativamente o protagonismo do processo, reduzindo, em ritmo compatível, a dependência das instituições públicas;

A visão curta de um horizonte meramente quadrienal para o alcance de seus resultados;

A massificação imediata, sem os meios necessários, do contingente de beneficiários em detrimento de áreas-piloto iniciais com expansão gradativa posterior;

A limitação das ações de apoio ao segmento “dentro da porteira”, ignorando ou negligenciando os demais segmentos da cadeia produtiva;

A inexistência de um sistema simultâneo e eficaz de monitoramento e de avaliação de impactos das ações empreendidas.

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