Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Documentários e Estudos sobre as secas > SECA NO SEMI-ÁRIDO, QUE SURPRESA! artigo de Clóvis Guimarães Filho
Início do conteúdo da página

SECA NO SEMI-ÁRIDO, QUE SURPRESA! artigo de Clóvis Guimarães Filho

Publicado: Segunda, 31 de Julho de 2017, 10h02 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h33 | Acessos: 353

Mais um período de estiagem prolongada atinge o semiárido. “Que surpresa!... ninguém esperava!”.

Mais um período de estiagem prolongada atinge o semiárido. “Que surpresa!... ninguém esperava!”. Quais são os planos delineados pelos órgãos competentes para enfrentar o período seco? Que ações de curto médio e longo prazos foram definidas para prevenir ou reduzir o impacto dessas estiagens sobre as populações rurais do semiárido? Mais uma vez, parece que só teremos cestas básicas, garantia safra, prorrogação de dívidas e carros-pipa. E depois, ao voltarem as chuvas? Adivinhem! ... Acertaram! A indefectível distribuição de sementes de milho e feijão de previsível insucesso. Como novidade, nos últimos anos surgiu apenas o programa de cisternas, o qual, ao invés de acabar com o carro-pipa, está é provocando seu aumento exponencial.

As secas são um fenômeno recorrente no semiárido brasileiro e como tal, esses períodos deveriam ser considerados, tanto pelos produtores como pelas políticas públicas de apoio, como mais um dos muitos fatores de produção e assim, deixarem de constituir um tema de permanentes ações emergenciais. Um exemplo é a pecuária, atividade básica para sobrevivência do produtor das áreas mais vulneráveis às secas. Por se basear na forragem da caatinga, totalmente dependente das chuvas, medidas direcionadas à essa atividade são essenciais a qualquer estratégia de prevenção e mitigação dos efeitos de estiagens. As medidas para essa atividade, contudo, enfocam principalmente “melhoramento genético”, inseminação artificial, além das festivas feiras de animais. É incrível que não existam programas específicos de incentivo à formação de estoques estratégicos de forragens para os períodos críticos (feno, silagem, amonizados, palma, etc.), a prática mais importante a ser incorporada aos sistemas produtivos do semiárido.

Leia matéria completa aqui!

Fim do conteúdo da página

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o fundaj.gov.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de privacidade. Se você concorda, clique em ACEITO.