SÓ NOS RESTA ORAR, artigo de Clóvis Guimarães Filho (Outubro 2016)

Já são seis anos consecutivos de estiagem severa em todo o semiárido e, até agora, praticamente, sem qualquer resposta efetiva, em termos de apoio ao produtor, por parte dos órgãos competentes, tanto federais, como estaduais ou municipais. Seminários, simpósios, reuniões, grupos de trabalho, comitês, “missões internacionais” e outros sobre estes anos de seca  não foram suficientes sequer para  fundamentar uma agenda mínima de trabalho. Respostas mais efetivas ao produtor continuam apenas na esfera das emergenciais, como se a estiagem fosse uma surpresa. Ações mais concretas devem ser creditadas apenas ao esforço individual de algumas poucas entidades, infelizmente em um nível ainda muito puntual, quase negligenciável em termos de público beneficiado.

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