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Vídeo da NASA mostra como a Floresta Amazônica é fertilizada pelo Deserto do Saara

Publicado: Segunda, 17 de Junho de 2019, 09h30 | Última atualização em Segunda, 17 de Junho de 2019, 09h30 | Acessos: 503

http://www.florestalbrasil.com/2019/02/video-da-nasa-mostra-como-floresta.html?fbclid=IwAR3ZooxRUDpUY8Or2sFpeFC-88Aak3Se45lLwv9gtwfPpMb1iPCcCxzohPY&m=1

 

29/05/2019

Uma grande quantidade de poeira do Saara "viaja" mais de 2.000 km para chegar à Amazônia, o fenômeno é mostrado em um vídeo divulgado recentemente pela National Aeronautics and Space Administration (NASA). 

Os dados que fora coletado entre 2007 e 2013  pela NASA, mostram a relação entre o deserto e a floresta. Apesar de ser um fenômeno já conhecido pelos cientistas há anos, somente agora temos informações mais precisas deste comportamento ambiental.

 

Como a poeira do deserto do Saara fertiliza a Amazônia 

 

Estima-se que aproximadamente 182.000 toneladas de poeira do Saara atravessem o Oceano Atlântico para chegar à América. Desse total, cerca de 27,7 milhões de toneladas de poeira precipitam a cada ano na bacia amazônica, sendo 0,08% correspondente ao fósforo (importante nutriente para as plantas), segundo pesquisadores da Universidade de Maryland (EUA), que é igual a 22.000 toneladas.

 

Essa quantidade de fósforo, de acordo com o estudo, é suficiente para suprir as necessidades nutricionais que a floresta amazônica perde com as fortes chuvas e inundações na região.

Todo o ecossistema da Amazônia depende do pó do Saara para reabastecer suas reservas de nutrientes perdidos", diz o coordenador do estudo, Dr. Hongbin Yu. Confirma o que muitos, mesmo sem base científica, conhecem há muito tempo: "este é um mundo pequeno e estamos todos conectados".

O pó que é rico em nutrientes, vem principalmente de uma região conhecida como Depressão Bodele, localizada no país africano Chade, formada após o maior lago da África ter secado há aproximadamente 1.000 anos.

 

No entanto, a maior parte da poeira permanece suspensa no ar, enquanto 43 milhões de toneladas viajam para o Mar do Caribe. O estudo, que só foi possível graças à coleta de dados do satélite CALIPSO, NASA, foi publicado na revista científica Geophysical Research Letters. 

 

Aqui você pode ver uma animação 3D para ver o fenômeno de uma maneira mais didática:

 

Obs: o vídeo está em inglês.

 

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Fonte:

 

NASA GODDARD

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