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Sistema de Produção Agrossilvipastoril

Publicado: Quinta, 29 de Agosto de 2019, 12h58 | Última atualização em Quinta, 29 de Agosto de 2019, 12h58 | Acessos: 477

Nas Unidades da Embrapa, as leis sobre preservação ambiental são respeitadas, e as pesquisas são desenvolvidas com muito cuidado para não agredir o meio ambiente nem destruir a natureza.

 

https://www.embrapa.br/contando-ciencia/cultivos/-/asset_publisher/SQBdWkKUgS0N/content/sistema-agrossilvipastoril/1355746?inheritRedirect=false#targetText=Para%20ajudar%20a%20solucionar%20esse,que%20n%C3%A3o%20agridem%20a%20natureza

 

21/08/2019

Cenário para o tema Cultivos: agricultor José cultivando frutas e hortaliças.

Uma dessas Unidades, a Embrapa Caprinos e Ovinos (que fica em Sobral, no interior do Ceará), adaptou uma tecnologia, chamada de Sistema de Produção Agrossilvipastoril, que permite ao homem do campo conviver em harmonia com o bioma mais comum na região Nordeste: a Caatinga. Esse sistema está instalado numa fazendinha de oito hectares, onde visitantes interessados podem conhecê-lo. 

Na região Nordeste, o homem corta e queima a vegetação para fazer seus roçados, explora-os por 2 anos e depois os abandona, porque a quantidade de alimento produzido diminui. Aí, ele começa a destruir outra área. E assim, de roçado em roçado, a cada ano o sertanejo vai destruindo a natureza com suas agressões ao meio ambiente.

Para ajudar a solucionar esse problema de degradação da natureza, o sistema agrossilvipastoril integra, numa mesma área, o plantio de roçados (lavouras), a criação de animais (pecuária) e a preservação da mata (florestas), e, assim,  aumenta a quantidade de alimentos produzidos com práticas que não agridem a natureza.

Vejamos agora como funciona um sistema agrossivilpastoril!

– O Sistema Agrossilvipastoril da fazendinha de oito hectares, por exemplo, é dividido em três partes. A primeira, delas, que ocupa 20% do espaço, a Embrapa destina para plantação. Na segunda, que ocupa 60% da área total, ela cria animais (cabras e ovelhas). Já a terceira, que tem 20% da área total, foi destinada para ser reserva legal, ou seja, para ser uma área que não pode ser desmatada.

– Nesse sistema, o preparo da área para agricultura é feito no período seco e se preserva, além da mata ciliar (aquela que fica próxima das nascentes de água), cerca de 200 árvores por hectare. Toda a madeira útil dessas árvores é retirada para uso ou venda, e o que não pode ser aproveitado é amontoado para que apodreça e se incorpore ao solo na forma de adubo.

– Quando começam as chuvas, são feitos os roçados de milho, de feijão e de mandioca, assim como o plantio de uma leguminosa perene (do tipo leucena ou gliricídia), que serve para alimentar os animais no período seco.

– A pastagem mantém um rebanho de cinco cabras e/ou ovelhas. E, na  estação das chuvas, as rebrotações das plantas são cortadas para mantê-la produtiva.

– A saúde dos animais recebe, constantemente, cuidados especiais redobrados; e todo o esterco por eles produzido  é recolhido e aplicado, como adubo, na área agrícola.

Benefícios do sistema agrossivilpastoril

Além de permitir a conservação ambiental, esse sistema – que integra lavoura, pecuária e floresta, e os pesquisadores nomeiam com a sigla ILPF – garante ao produtor que ganhe mais plantando numa mesma área, e por muitos mais anos. Com isso, o sertanejo pode viver o sonho de sobreviver com aquilo que ele produz; e o futuro das novas gerações fica garnatido!

No sistema tradicional, o plantio dos roçados é mais barato do que no sistema agrossivilpastoril. No entanto, eles agridem muito o meio ambiente e trazem problemas como a erosão, que torna o solo improdutivo; assim como a destruição da biodiversidade, com a morte de animais e de plantas.


FonteEmbrapa Caprinos e Ovinos

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