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Estudo científico afirma ser possível gerar chuva e plantar no deserto do Saara

Publicado: Terça, 18 de Setembro de 2018, 09h35 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h34 | Acessos: 767

Jornal do Brasil

11/09/2018
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AFP 2018/HOCINE ZAOURA (Foto: © AFP 2018/HOCINE ZAOURA)

A paisagem infernal de calor, areia e secura mortal que prevalece no maior deserto do mundo, o Saara, poderia dar lugar no futuro a chuvas, plantações e ricas vegetações, indica um plano proposto em estudo realizado por cientistas das universidades norte-americanas de Illinois e Maryland.
O estudo é baseado na premissa de que os parques eólicos a as enormes usinas fotovoltaicas têm efeitos locais no calor, na umidade e em outros fatores que podem ser benéficos ou prejudiciais às regiões em que estão situados.
Um estudo de modelação climática criado pelos cientistas, concluíram que uma massiva instalação eólica e solar no deserto do Saara e no vizinho Sahel aumentaria a temperatura local, as precipitações e a vegetação. Os pesquisadores acreditam que os efeitos provavelmente seriam benéficos para a região.
"Estudos de modelagem demonstraram que as usinas eólicas e solares podem produzir mudanças climáticas significativas em uma escala continental", explicou Yan Li, autor principal do estudo, da Universidade de Illinois, citado pelo portal científico Science.
"Descobrimos que a instalação em grande escala de parques eólicos e solares pode trazer mais precipitações e promover o crescimento da vegetação nessas regiões", sublinhou uma das pesquisadoras, a meteorologista Eugenia Kalnay da Universidade de Maryland, citada pelo website da Universidade de Illinois.
Segundo esse modelo, "o aumento da chuva é uma consequência das complexas interações da terra com a atmosfera que ocorrem quando os painéis solares e as turbinas eólicas criam superfícies de solo mais ásperas e escuras", esclareceu.
Esses efeitos podem surgir por dois motivos. Primeiro, as turbinas eólicas melhoram a mistura vertical de calor na atmosfera, empurrando para baixo o ar mais quente e ampliando a fricção do ar com os elementos do relevo, aumentando assim a probabilidade de precipitação de chuvas.

"Esse aumento das precipitações, por sua vez, implicaria em um acréscimo na cobertura vegetal, criando um ciclo de retroalimentação positivo", concluiu Yan Li.
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