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Relato da Vivência: Oficina Participativa dos Dessalinizadores Solar e Interdisciplinaridade

Publicado: Terça, 14 de Agosto de 2018, 10h18 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h34 | Acessos: 390
Relato of Experience: Participatory Workshop on Solar Desalination and Interdisciplinarity
MARINHO, Francisco José Loureiro¹; UCHÔA, Tayama Rodrigues²; BETANIA, Maria³; FEITOSA, Wanderlei 4
Departamento de Agroecologia e Agropecuária, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande/PB - Brasil, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; Especialista em Agroecologia, Universidade Estadual da Paraíba, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.;
Graduando em Agroecologia, Universidade Estadual da Paraíba, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.;  Graduando em Agroecologia, Universidade Estadual da Paraíba, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.;

Oficina Participativa de Tecnologia Social e Interdisciplinaridade.

Resumo: Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de onde ocorreu mutirão para construção dos Dessalinizadores Solar, Interdisciplinaridades e Troca de Saberes, projeto é sobre a instalação de unidades demonstrativas de uma tecnologia social que proporciona segurança hídrica com produção de água potável aos agricultores familiar com água dessalinizada e desbactérizada utilizando energia limpa a solar e em forma de Oficina Participativa da Construção dos Dessalinizadores Solar proporcionando a solidariedade do trabalho dos participantes e posteriormente a gestão das águas e o monitoramento e limpeza com a retirada do sal pelos moradores do entorno da comunidade que participaram. Os resultados foram a construção de dez dessalinizadores solares em Investigação Ação Participativa; Integração entre algumas entidades como CASACO, NERA/UEPB, Prefeitura de Carnaúbas e a repicagem da tecnologia social; E a construção agroecológico para a convivência como o semiárido e o desenvolvimento local.

Palavras-Chave: Convivência com o semiárido, Construção do Conhecimento Agroecológico, Água Potável;

Contexto:
Localização
O município está na mesorregião da Borborema e microrregião do Cariri Oriental, UTM 7°43′ 37″ S, 36°  29′ 31″ W, -7.726944, -36.491944 clima semiárido, com chuvas de verão que ocorrem de Novembro a Abril e com pluviosidade anual de 432 mm. precipitação média:

Com o IDH –M: 0,623,
População: 3,899,  Renda per capita: R$4.301,63

A vegetação predominante é a caatinga hiperxerófila, com trechos de floresta   caducifólia;

Descrição da Experiência:

No dia oito de Março umas três e meia da tarde logo depois que chegamos começamos  a fazer a base de dois dessalinizadores solar ao lado da cisterna calçadão com o solo bem plano pronto para a instalação conferimos o nívelamento e foram sendo colocados  as placas de pré-moldados no prumo .

O prof. Dr.Francisco a especialista em agroecologia Tayama integrantes do NERA o doutorando Adailton da UFCG, Beto pedreiro e agricultor experimentador de São Vicente do Seridó que foi beneficiado pela replicagem da tecnologia social através da parceria do NERA/UEPB e a COONAP - Cooperativa de Trabalho Múltiplo de Apoio às Organizações de Autopromoção veio para orientar o seu Reginaldo com suas vivências em outras duas Oficinas em que participou . Seu Reginaldo e uns alguns visinhos que já estavam nos esperando para começarmos o trabalho .

Na manhã do dia nove de Março acordamos cedo e fomos trabalhar fazendo as bases dos outros oito dessalinizadores solar que faltavam e que foram enfileirados no comprimento de dois em dois ao lado da cisterna calçadão.  . Onde agricultores e agricultoras familiar, especialistas em agroecologia, profs.Drs. da UEPB, técnicos e técnicas do CASACO e associados e associadas, trabalharam pela manhã . E à tarde depois do almoço tivemos as aulas de interdisciplinaridade onde os profs.Francisco, Rodrigo, e Euriko utilização a dinâmica de formar três grupos e cada qual facilitou a troca de saberes sobre extensão rural, solos e salinidades registrando um diagnósticos participativo por escrito e depois repassados para todos juntos .  No meio da tarde voltamos ao trabalho dando continuidade com o término dos chubamentos dos pisos e a colocação das calhas interna colocação .

No dia dez já estávamos colocando os vidros e fazendo a vedação e começando a instalar o sistema hidráulico. Antes almoço os alunos e bolsistas começaram a se preparar pois, iriam voltar para a cidade de Campina Grande finalizando a participação . Porém nós agricultores experimentadores Reginaldo, e visinhos o prof. Francisco e a especialista Tayama permanecemos até o final da tarde para a finalização.
Vivência:

Chegamos na propriedade de Reginaldo e dona Rosinete com seus três filhos em Caraúbas-PB no dia 08 de Março de 2017 às 15:30 hrs eles são agricultores experimentadores assessorados pelo CASACO que foi o proponente do projeto da Ekosmudança em que foi selecionado teve em parceria com  o NERA/UEPB onde a especialista e bacharel Tayama Rodrigues Uchôa encabeçou o trabalho de achar o edital, ler, e preencher a planilha e repassar para o prof.Dr.Francisco para supervisão e envio .

O projeto é sobre a instalação de unidades demonstrativas de uma tecnologia social que proporciona segurança hídrica com produção de água potável aos agricultores familiar com água dessalinizada e desbactérizada utilizando energia limpa a solar e em forma de Oficina Participativa da Construção dos Dessalinizadores Solar proporcionando a solidariedade do trabalho dos participantes e posteriormente a gestão das águas e o monitoramento e limpeza com a retirada do sal pelos moradores do entorno da comunidade que participaram.

Por volta das 17:30 hrs chegou o ônibus da universidade com alunos do bacharelado em agroecologia sendo dois bolsista do prof.Dr.Francisco, Betânia e Wanderley Saulo especialista em agroecologia e uns seis alunos de bacharelado em agroecologia que  vieram para participar da Imersão em Construção do Conhecimento Agroecológico em metódologia de IAP – Investigação Ação Participativa com sistema de Residência Agrária durante dois dias e duas noites . Á noite chegou os professores Euriko e Rodrigo com o especialista em agroecologia e Leydson todos integrantes do NERA. Foi realizado anteriormente algumas reuniões de organização do evento com Célia, Thiago e seu Reginaldo e duas apresentações do projeto no Sindicato Trabalhadores e Trabalhadoras Rural de Caraúbas.

Foi feito um diagnóstico participativo com todos os presentes na oficina na aula interdisciplinar em de Extensão Rural Ciência x Conhecimento que nem sempre a escola retrata a realidade, Que a variedade local é superior (adaptada), antigamente não usávamos agrotóxico, que a variedade proporciona (controle biólogico) x monocultura (propícia as pragas), que devemos valorizar o conhecimento da prática, que a troca de experiências ajuda uns aos outros, economia solidária apartir de troca/escambo, que favorece a criatividade dos agricultores experimentadores, que são testada várias formas, que a universidade tem o seu papel, que um sabe uma coisa e outro sabe outra coisa, o diálogo de saberes cria um novo conhecimento transformador.

Que o diálogo abre oportunidade de avanços no conhecimento e tecnologia e inovação, que toda a sociedade tem que participar da conservação do ambiente, fazendo e mostrando para sensibilização, antes do CASACO estavam mal informados, que há uma desconfiança entre os agricultores/as;

Água Salobra Convivência dessalinizar para o consumo humano, o solo usar de forma racional e eficiente, que existem experiências com a palma orelha de elefante, plantios em áreas arenosas, irrigação para suprir as necessidades das plantas, animais e mistura que se deve identificar os teores de tolerância para os animais incluindo as suas raças;

Eurico SOLOS Que essa é a pior seca 2017 de todos os tempos e o processo de desertificação é contínuo e está avançado que todo o sistema está interligado podemos e devemos utilizar do conhecimento de convivência utilizando as plantas nativas como o umbuzeiro que tem as batatas nas raízes com água, e a tríplex para a alimentação  de animais como o bode que são  adaptado e suas fezes fertilizam os solo e que se pode melhorar a segurança alimentar coma criação de animais como camarão e de tilápias . Fortalecendo os sistemas endógenos da  propriedades na segurança hídrica, forrageira, animal em parceira com as instituições públicas como a EMATER.

E foram colocados os vidros com muito cuidados para não quebrar utilizando-se tabúas de comprenssados e após o encaixe dos vidros e conferidos os esquadros foram retirados as tabúas. Colocados os gavetões e o sistema hidráulico.

Resultados:

Os resultados foram a construção de dez dessalinizadores solares em Investigação Ação Participativa; Integração entre algumas entidades como CASACO, NERA/UEPB, Prefeitura de Carnaúbas e a repicagem da tecnologia social; E a construção agroecológico para a convivência como o semiárido e o desenvolvimento local.

Agradecimentos:

À todos os que participam direta e indiretamente da Oficina e aos saberes e a resiliência de convivência com o semiárido e de construção de políticas públicas dos agricultores familiar do Cariri Oriental .

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