Água do Castanhão para RMF gera revolta(Abril 2018)

Essa disputa pelas águas no Semiárido nordestino é antiga. Em 2007, publiquei um artigo no Repórter Brasil, no qual já alertava sobre essa questão, dando, como exemplo, o uso das águas oriundas do Castanhão, para o atendimento das demandas da Ceará Still, siderúrgica existente no Porto de Pecém. Pelo visto, os anos passaram, mas os problemas continuaram os mesmos. E tendem a piorar, porque a busca das águas para o abastecimento humano se processa como a reação em cadeia de uma explosão atômica, se propagando visando, sempre, a sobrevivência humana. Com relação a isso, publiquei artigo no ano 2000, no portal da Fundaj, intitulado “A gerência da torneira”, no qual chamava atenção para as dificuldades que a população iria enfrentar pela falta dos recursos hídricos, numa região cuja gestão das águas é praticamente inexistente.

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