Agro é tudo. Mas nem tudo é pop (Março 2018)
O agronegócio brasileiro é uma potência. O país é o quarto maior produtor mundial de alimentos. Colheu uma safra de 242 milhões de toneladas no ano passado, o que ajudou a manter superávit comercial no ano em que o país saía de uma das piores recessões de sua história. Direta e indiretamente, o agro responde por quase um quarto do PIB do país.
Além de tudo, graças ao uso intensivo de tecnologia, obteve ganhos de produtividade e evitou maior desmatamento - de 1991 a 2017, a produção de grãos e oleaginosas subiu 312%, mas a área plantada cresceu apenas 61%.
O agronegócio brasileiro é uma ameaça. Somos o país que mais desmata no planeta - 6.600 quilômetros quadrados na Amazônia só no ano passado, e 50% mais do que isso no cerrado. Em 2016, o país foi o sétimo maior emissor dos gases que causam o aquecimento da Terra. O setor agropecuário foi responsável por 74% das 2,3 bilhões de toneladas de CO2 e outros gases que lançamos no ar. Também é o setor que torna o Brasil recordista mundial em violência no campo - 65 assassinatos apenas em 2017, segundo a Comissão Pastoral da Terra - e alimenta a corrupção, com mais de R$ 600 milhões pagos em propina a políticos em 2014 somente pela JBS.
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