TROMBA D'AGUA DA SAUDADE (Outubro 2017)
Um dia, quando eu morrer, quero virar Carranca!
Quero ser esculpido pelo vento agitado da Serra da Tabanga, antiga Aldeia das Almas, onde vou morar!
Quero ter a forma de uma brisa mansa, irrequieta, soprando, todas as manhãs, da foz à nascente, catando lágrimas de saudades, deixadas por sua gente, em tantas despedidas, quando o rio tinha vigor.
Quero juntar, todo esse aguaceiro sentimental, formando uma grande tromba d'agua da saudade, salvadora dessa secura, que ameaça a nossa perenidade.
Tudo isto não será mais uma lenda?
Sim, é mais uma lenda, mas acredito nela, pois, lá de cima, perto do Homem que faz milagres, olhando, olho no olho, poderei dizer...
Obrigado Deus, o nosso Chico foi salvo!!!
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