Uma relação de amizade com o São Francisco (Agosto 2017)
O rio São Francisco conquistou vários defensores e amigos íntimos. Um deles é Antônio Jackson Borges Lima, 71, que atua no Comitê da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco há três gestões, o que representa mais de 12 anos de lutas e reivindicações.
O relacionamento do pescador Jackson com o rio São Francisco começou há muito tempo, lá em Pão de Açúcar (AL), no ano de 1967. Desde a sua infância ele já percebia um certo descuido com o Velho Chico. Encontrava latas, garrafas, papel e papelão, o que sempre o incomodou, o levando a catar cada coisa que encontrava pelas margens do rio. “Quando criança nunca estive preocupado com água, com o consumo dela. No passado existia uma preocupação com a tuberculose. Quando um tuberculoso morria, seu colchão era jogado no rio. Mas ninguém nunca ficou prejudicado, as pessoas continuaram vivendo”, afirma o pescador.
Seu Jackson é barranqueiro, nascido em Igreja Nova (AL), situado a 45 km do Velho Chico, e sempre viu o rio encher, entre novembro e abril. Essa espera anual era aguardada com grandes expectativas e enorme alegria. “Sempre ficávamos na expectativa, água é alegria e toda criança adora água. A gente via aquele filetinho de água vindo, parecendo uma mangueira de jardim aberta, depois aquela água ia crescendo e se avolumando. Aí, a gente sabia que o rio estava chegando”, coloca Jackson.
Confira o artigo completo aqui!
Antônio Jackson Bordes Lima é um dos maiores amigos do rio São Francisco
Redes Sociais