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Indecência política e desgraça social, artigo de Clóvis Cavalcanti(Julho 2017)

Publicado: Quarta, 02 de Agosto de 2017, 10h02 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h34 | Acessos: 417

Procuro conhecer lugares quando realizo minhas caminhadas matinais diárias. Antes, de 1973 a 2012, eram corridas de 10 km todos os dias, menos sábados. Meus percursos variavam. Dessa forma, eu entrava em bairros simples e até favelas, do mesmo modo que corria em bairros de renda alta, centros de cidade, estradas e até desertos (o Saara, em Timbuctu, no Mali, onde passei uma semana em 1986). Foi assim que conheci áreas de Luanda (Angola) em plena bagunça depois de duas décadas de guerra civil. Subi e desci ladeiras pronunciadas em Berkeley (Califórnia). Mas na Índia, era tanta gente na rua que não deu para correr. Passei a caminhar em 2012 por razões médicas. Em Olinda, onde moro, geralmente passo pelo bairro modesto de Amaro Branco, por ruazinhas estreitas, em algumas das quais carro não entra. Percorro também a favela do V-8, considerada zona perigosa. Nunca, graças a Deus, sofri qualquer ameaça. Em compensação, posso ver as condições reais em que vive parcela substancial de nossa população, coisa que não é constatada por quem corre apenas no Parque da Jaqueira, na praia de Boa Viagem, nas ruas de Casa Forte.

 

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