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Saiba mais sobre os Programas Institucionais da Fundaj: P.I. 5: Educação, Governança e Sustentabilidade

Publicado: Quarta, 13 de Setembro de 2017, 13h44 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 20h23 | Acessos: 1264

A sustentabilidade tem o significado de desafio estratégico para o desenvolvimento social, dado que além do seu caráter técnico, sobressai o aspecto político que se encontra na base dos processos decisórios nos mais diversos campos de atuação humana. Neste contexto, considera-se que a Educação é estratégica para o fortalecimento desse valor civilizatório que é a sustentabilidade. Isto pressupõe explicitar que como toda prática social, a educação pode servir para manter ou alterar um determinado estado de coisas. Todavia, não é qualquer educação que pode levar à emancipação, à construção de novos valores e atitudes na relação da sociedade com o ambiente da qual ela faz parte. Assim, o fortalecimento do paradigma da sustentabilidade implica atuar diretamente nas dimensões educacionais e culturais como espaços de constituição de valores e atitudes. A proposta constitui, a priori, na integração e fortalecimento dos trabalhos desenvolvidos nos diversos setores da Fundaj, dialogando com as diferentes expertises tanto internamente como nos diversos espaços de discussão presentes nas diversas associações, conselhos e sociedades científicas com o propósito de buscar respostas às questões prioritárias frente ao processo de desenvolvimento em curso no país.

A entrevista em vídeo você assiste na página da Fundação Joaquim Nabuco no Facebook

Perfil: Janirza Cavalcante da Rocha Lima

Coordenadora do Programa Institucional (P.I. 5) “Educação, Governança e Sustentabilidade”

Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) há mais de 40 anos, Janirza Cavalcante é coordenadora do Programa Institucional (P.I. 5) “Educação, Governança e Sustentabilidade”. Formada em Ciências Sociais pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) e com mestrado em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a coordenadora possui diversos trabalhos publicados na área de Desvio Social. Doutora em Simbolismo na área da Antropologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Janirza também tem experiência no tratamento de dependentes químicos. Desenvolveu também diversas pesquisas ao longo dos anos na próprio Fundação, além de alguns livros publicados.

Entrevista

1- Sobre o que é o Programa Institucional que você coordena? Pode descrevê-lo?

O Programa Institucional de número cinco é sobre Educação, Governança e Sustentabilidade. É um programa que tem a característica diferente dos demais P.I.’s por conta da sua origem. Reunimos os colegas pesquisadores e pensamos em agregar os projetos de maneira que eles estivessem abrigando todas as expertises da casa. Tivemos várias reuniões internas para enxugar a proposta e defini-la. O presidente à época, Paulo Rubem Santiago, entendeu que a proposta deveria ser transformada em um Programa Institucional. Temos a preocupação de estabelecer metas e indicadores para que possamos avaliar depois de um certo tempo se a proposta está indo no caminho correto.

2- Quais são os projetos dentro do P.I. que você coordena?

Existem vários estudos dentro de cada programa. Temos “Unidades de Conservação como Lugares Educadores”, a “Realidade das Escolas e a Memória da Educação em Municípios situados às margens do Rio São Francisco” e o “CLIMAP- transformações das políticas face às mudanças climáticas na América Latina”, por exemplo. Fomos agregando vários projetos ao longo do tempo. Não há nenhum tipo de hierarquia entre os projetos, já que cada um apresenta uma característica distinta. Além do projeto em si, nós nos preocupamos muito com a partilha do conhecimento e a formação agregada.

3- Quais são os produtos que irão sair do P.I. 5?

Nós temos a ideia de devolver para a sociedade onde a pesquisa foi realizada o resultado de cada trabalho. Temos a ideia de produzir cartilhas com material didático, relatórios de pesquisa, além de cursos de formação, oficinas e mini-cursos. São alguns dos produtos. Também vamos produzir um documentário sobre a pesca no Rio São Francisco e o empoderamento das mulheres. Tudo isso será devolvido à sociedade.

4- Qual o público-alvo de cada projeto?

Depende de como os estudos irão se desenvolver. Fica a cargo da criatividade do pesquisador. Depende da sua postura teórica também. Ele vai procurar os questionamentos que o seu entorno permite e isso vai dar uma capilaridade para falar com muitas pessoas, sejam elas pesquisadoras, estudantes ou até mesmo a população no geral.

5- Porque os P.I.’s são importantes para a Fundação Joaquim Nabuco?

O P.I. tem como proposta quebrar esse paradigma de falar de nós para os nossos pares. A Fundação tem mais visibilidade e se essa proposta vingar terá mais condições de ter uma fala institucional. De uma fala para o todo. Essa é a nossa grande estratégia. Falaremos para mais pessoas ao invés de focar em apenas um indivíduo.

6- Quem são as pessoas envolvidas em cada projeto?

A maioria das pessoas que estão atuando em cada projeto são pesquisadores da Fundação. Temos agregados de outras instâncias da casa, como da área de formação. Há também a Massangana Multimídia, que vai ser nossa parceira em várias atividades como na produção de vídeos, documentários e algumas coberturas.

7- Há algum tipo de parceria com empresas ou outras instituições?

Só os nossos parceiros habituais. Temos colegas na área do CLIMAP, que possui uma abrangência maior com outras instituições e universidade, por exemplo.

8- Qual o prazo limite para encerrar o P.I. 5?

O prazo para os 15 pesquisadores que estão trabalhando no nosso P.I. é 2019.

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