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Revista O Cruzeiro: Catálogo da coleção do acervo da Fundação Joaquim Nabuco (1929-1974)

Publicado: Quarta, 12 de Junho de 2019, 12h30 | Última atualização em Quarta, 12 de Junho de 2019, 12h30 | Acessos: 1965

APRESENTAÇÃO

A Fundação Joaquim Nabuco, órgão vinculado ao Ministério da Educação, reconhecida pelas pesquisas realizadas nas áreas das Ciências Sociais e das Humanidades, notabiliza-se também pelo relevante acervo de valor histórico, científico e cultural acumulado e acessível à consulta pública ao longo de seus quase setenta anos de existência. Acervo formado a partir da produção intelectual de seus pesquisadores e dos livros em cujas fontes bebem para embasar os estudos. Patrimônio científico-cultural ampliado com as novas aquisições feitas mediante o olhar acurado de bibliotecários, documentalistas, museólogos e pesquisadores sociais que se lançam a prospectar a realidade social e cotidiana, visando identificar e recolher documentos históricos e peças museológicas de interesse para a pesquisa científica e para a construção e o reconhecimento de memórias sociais. Acervo, por fim, enriquecido por doações de documentos, peças, arquivos e coleções feitas por seus titulares, proprietários ou herdeiros, cujo gesto, além de muito honrar a Instituição, reafirma o entendimento de que colecionar objetos, sendo um ato marcado pela subjetividade, é também uma prática e um valor social.

Disse certa vez o poeta e geógrafo Mauro Mota, também diretor- executivo do então Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais entre 1956 e 1970, que há no mundo pessoas que passam a vida a guardar rebanhos, águas, glebas ou mesmo estrelas e sonhos. Outros, porém, realizam-se e se autodefinem como “guardadores de papéis”. Há, na Fundação Joaquim Nabuco, um conjunto de pessoas assim: documentalistas, bibliotecários, arquivistas, museólogos, conservadores e restauradores. Guardam papéis não como quem esconde um tesouro de pedras ou metais preciosos que, afinal, a si não pertence posto que social e historicamente construído, acumulado e transmitido de geração em geração; e mais, posto que “papéis” que se encontram sob a responsabilidade de uma instituição pública federal. Guardam papéis por acreditar que neles adormecem, aninham-se e pulsam memórias sociais; por entender que neles a História se deixa esquivar e decifrar. E é por pensar e agir de modo a socializar a informação e tornar mais amplamente acessível esse valioso acervo que os “guardadores de papéis” da Fundação Joaquim Nabuco — mais especificamente as bibliotecárias da Biblioteca Central Blanche —Knopf têm se dedicado a, entre outras atividades, produzir guias de fontes de pesquisa, inventários e catálogos documentais sobre obras do acervo e temas afins às áreas de atuação da Fundaj.

O leitor ora tem em mão o mais recente trabalho do gênero produzido pela Biblioteca Central: Revista “O Cruzeiro”: catálogo da coleção do acervo da Fundação Joaquim Nabuco. Idealizado e coordenado pela bibliotecária Virgínia Barbosa, com a participação dos estagiários Bárbara Maria Jupirajara Barbosa dos Santos, Humberto Rafael de Andrade Silva e Sandra Saldanha dos Santos, o catálogo oferece aos pesquisadores, estudiosos, alunos, professores e diletantes da vida social e cultural brasileira de boa parte do século XX uma oportuna e eficiente ferramenta de trabalho. Foram levantadas, referenciadas, indexadas e organizadas nada menos que 4.535 referências sobre reportagens e artigos publicados em diversos números da revista entre 1929 e 1975, período que abrange a coleção de O Cruzeiro existente no acervo da Fundaj. A tarefa de consultar esse periódico fartamente ilustrado, que marcou época no Brasil do século passado, fica ainda mais facilitada pela existência de um índice geral contendo autores, títulos e assuntos. Não fosse o suficiente, Virgínia Barbosa ainda nos mimoseia com o artigo “Em torno da revista O Cruzeiro”, em que descreve a trajetória histórica dessa autointitulada “revista contemporânea dos arranha-céus”.

A todos os amigos e decifradores de “papéis”, boa pesquisa.

Rita de Cássia Barbosa de Araújo Pesquisadora e coordenadora-geral de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco de Andrade, da Fundação Joaquim Nabuco.

:: Consulte o catálogo.
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