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11 - Açucareiro

Publicado: Quinta, 11 de Julho de 2019, 11h21 | Última atualização em Quarta, 17 de Julho de 2019, 11h07 | Acessos: 845



Ouro, rubis, brilhantes e safira, sem data

Birmânia, Ásia

O açucareiro de ouro foi adquirido ao colecionador Alceu Santana de Oliveira no Rio de Janeiro para se somar a outros açucareiros da coleção do Museu do Açúcar (1960- 1977), e atualmente se encontra em salvaguarda no Museu do Homem do Nordeste. 

Confeccionado muito mais como símbolo de poder e riqueza, mas destituído da sua função de recipiente destinado ao serviço de chá na Birmania, o açucareiro uniu dois mundos, duas culturas distintas, sob um mesmo tema, o açúcar no Brasil e no mundo. 

A museóloga Virgínia Santos era a responsável pela guarda dos objetos do Museu do Açúcar. Ela era o que poderíamos chamar de “guardiã” do patrimônio daquele especialíssimo acervo museológico. No contexto do Museu do Açúcar, fazia sentido ir à busca do “raro e precioso”, agregado ao fato de que a coleta dos objetos deveria ressaltar “a importância do açúcar na formação econômica, social e cultural da sociedade” (PASSOS; PASSO, 1972, p. 93-95). O status do açucareiro de ouro continuou, tendo sido apresentado como a peça vip da exposição de inauguração do Museu do Homem do Nordeste, em 1979. 

Peça de fina ourivesaria, contramarcado Solid gold from Burmah, cravejado de pedras preciosas, e adornado com elementos zoomorfos, folhagens e arabescos, o açucareiro é decorado em reservas laterais com as fases da extração, produção e comercialização do açúcar retirado da seiva da palmeira indiana (Arenga pinnata), o que denota a sua origem asiática e a quem pertenceu: possivelmente a um rico produtor de açúcar, talvez, um nobre birmanês. 

Síntese a partir do texto de autoria de Regina Batista para a publicação 40 Anos em 40 Peças, comemorativa aos 40 anos do Muhne, a ser lançada em breve.

 

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