24 - Candeeiro Delícia
Flandre, século XX
Origem não identificada
Antes do advento das lâmpadas elétricas, em algumas cidades dos centros urbanos, principalmente nas zonas rurais, se utilizavam os candeeiros (lâmpadas populares) como equipamento para iluminar as residências e os trajetos, um meio facilitador para executar atividades, principalmente à noite.
O Candeeiro Delícia chegou ao Museu de Antropologia, do então Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, através da colecionadora Solange Chermont que adquiriu a peça no ano de 1970 e propôs venda a instituição em 1975, e hoje compõe a “Coleção Luminárias Populares” do Museu do Homem do Nordeste, que conta com aproximadamente 540 objetos.
A peça foi concebida a partir de uma embalagem de margarina vegetal dos anos de 1960, e pode ser identificada como um objeto que representa uma trajetória tecnológica de invenções e descobertas, transformando-se numa fonte de estudo do homem em sociedade e de sua criação. Resignificado, ele ganha mais um caráter representativo da relação do homem com o seu tempo a partir de uma identidade de caráter social, cultural, artística e econômica.
Suzianne França
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