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31 - Assentamento de Exu

Publicado: Quinta, 11 de Julho de 2019, 12h07 | Última atualização em Quarta, 17 de Julho de 2019, 11h41 | Acessos: 32530



Manoel Papai (Manuel Nascimento da Costa)

Argila, búzios e dentes, década 1980
Água Fria, Recife, Pernambuco

Exu é uma divindade do culto de matriz africana, um orixá. Conhecido como dono das encruzilhadas e mensageiro dos orixás, é considerado o mais humano deles, sendo comparado equivocadamente ao diabo. O assentamento é uma representação do orixá no mundo material, pois segundo o sagrado não há representações humanas dos orixás na religião iorubá. A representação de Exu pode ser de pedra porosa ou de um monte de terra modelado sem muita precisão “na forma humana, com olhos, nariz e boca, enfeitados com fileiras de búzios” (Verger, 1981), no qual é colocado o material sagrado, o Axé, onde reside a divindade e sua força mágica.

O Assentamento de Exu, em exposição no Museu do Homem do Nordeste, é parte integrante da coleção “Cultura Afro-Brasileira”, concebida sob a curadoria do Babalorixá Manoel Nascimento da Costa, do Terreiro Obá Ogunté ou Sítio de Pai Adão, da tradição Nagô-Egbá do Recife. A peça foi produzida em tabatinga (massapê) e búzios, como manda a tradição. Quanto à energia vital, o Axé sagrado foi feito com obi e orobó (frutos africano), pimenta da costa, pimenta malagueta, otá (pedra), otim (cachaça), êpô (azeite de dendê), oim (mel de abelha). 

Síntese a partir do texto de autoria de Claudia Braga para a publicação 40 Anos em 40 Peças, comemorativa aos 40 anos do Muhne, a ser lançada em breve.

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