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CENSO AGROPECUÁRIO IBGE 2017

Publicado: Sexta, 31 de Agosto de 2018, 09h54 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h35 | Acessos: 2063


30/08/2018

 

PRODUÇÃO DE LEITE DE CABRA

COMENTÁRIOS

 

Viva as cabras , viva Taperoa !

A Paraíba foi a maior produtora de leite de cabra do Brasil em 2017 só agora os dados foram divulgados pelo IBGE e Taperoá se destacou

A Paraíba foi o estado que mais produziu LEITE DE CABRA no Brasil em 2017 segundo o IBGE. Foram 5.627.000 litros, conforme dados divulgados pelo CENSO AGROPECUÁRIO – IBGE, publicados no site: https://www.caprilvirtual.com.br/censo-caprinos-leite.php .

Taperoá na Paraíba foi o município que mais produziu LEITE DE CABRA no país, um total de 543 mil litros, no ano de 2017.

Ainda, aparece em primeiro lugar, quando diz respeito a quantidade de LEITE DE CABRA vendido, (4.059.000 litros), seguida do estado de Minas Gerais, com 3.193.000 litros.

No ano de 2017, a Paraiba vendeu R$ 7.657.000,00 em leite de cabra, valor superior a Minas Gerais.

O estado da Paraíba produziu 5.627.000 litros e vendeu 4.049.000 litros. Municípios como Amparo, Monteiro, Sumé, Parari, Prata, Zabelê, São Sebastião do Umbuzeiro, Taperoá, São Domingos do Cariri, Cabaceiras e Coxixola, foram os que mais comercializaram leite de cabra em 2017.


João Suassuna – Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco

Em 2003, publiquei um artigo intitulado “Caprinos, uma pecuária necessária no Semiárido nordestino”, no qual fiz um relato de um minucioso trabalho de observação feito por Manelito Vilar e Sebastião Simões (são primos), nos alpendres da fazenda Carnaúba, em Taperoá, no qual eles, aproveitando as informações contidas em um livro sobre raças europeias de caprinos, que Simões havia trazido da França, fizeram analogias às raças homólogas criadas no Semiárido brasileiro, identificando aquelas que tiveram origem das europeias, pela pelagem e, principalmente, aparências zootécnicas dos animais. Foi nesse artigo que fiz a citação de uma observação feita por Ariano Suassuna (também primo de Manelito e Simões) quando assegurava que, com aquele trabalho da Carnaúba,o rebanho caprino da fazenda se tornou constituído por cabras IBERO-BRASILEIRAS, VERMELHAS, BRANCAS, NEGRAS e AZUIS, até por analogia e referência ao povo brasileiro, na sua síntese entre brancos europeus, negros africanos e índios brasileiros”. No desenrolar do que escrevi naquele artigo e entusiasmado pelos resultados alcançados no trabalho deles, fui induzido, despretensiosamente, a afirmar que Paraíba, apesar de não ser o Estado nordestino com o maior número de cabeças, seguramente passava a ser o estado de melhor qualidade de rebanho caprino. E não deu outra: 15 anos após os meus escritos, e com dons de profecia, acertei nos ganhos genéticos obtidos, com os trabalhos de seleção feitos nos animais da Carnaúba, ao ponto de assegurar, ao leitor, de que a Paraíba passou a ser, também, o maior produtor de leite de cabas do Brasil. Com isso, o Estado da Paraíba passa a ser devedor de Taperoá, nas questões de ganhos genético da pecuária do Estado, cuja heterose (vigor híbrido) entre as famílias Dantas, Vilar e Suassuna merece papel de destaque, por elevar a produção do leite de cabras do Cariri paraibano, aos píncaros da história da pecuária brasileira. Viva Manelito! Viva Sebastião Simões! Viva Ariano Suassuna! Viva Taperoá e Viva o Brasil!
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