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SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE A PASTO NO BRASIL, artigo de Leovegildo Lopes de Matos. (Dezembro 2016)

Publicado: Terça, 01 de Agosto de 2017, 10h56 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h35 | Acessos: 614

A tendência de intensificação da produção por animal e por área não é provável que continue, principalmente em países da Comunidade Econômica Européia, onde tal intensificação tem sido suportada por pesados subsídios (Leaver e Weissbach, 1993). Os altos custos dos sistemas de produção subsidiados e da exportação de excedentes não são sustentáveis a médio e longo prazos. Além disso, as implicações do impacto desses sistemas intensificados sobre o meio ambiente tem levado a reformas das políticas ambientais nos países desenvolvidos na América do Norte e na Europa que visam à retrogradação no processo de intensificação dos sistemas de produção de ruminantes (Emmick, 1991; Leaver e Weissbach, 1993).  Essa dita “intensificação” tem sido questionada também pela intensiva utilização de ”insumos externos”, principalmente grãos. A produção animal européia necessita da utilização do equivalente a sete vezes a área da Europa Ocidental para produção de grãos, em países do terceiro mundo (Shiva, 1998).

Por três a quatro décadas após a II Grande Guerra Mundial os produtores de leite no Hemisfério Norte tiraram proveito dos baixos preços da energia elétrica, combustíveis, fertilizantes, pesticidas, máquinas e equipamentos e, com mecanização e utilização de animais de elevada produção individual, conseguiram aumentar os lucros das fazendas. Com as quedas contínuas nos preços do leite e com a elevação dos custos financeiros e dos combustíveis, as margens foram se estreitando e em muitos casos se tornaram negativas.A utilização adequada de pastagens por rebanhos leiteiros pode reduzir os custos de produção de leite, principalmente pela redução nos dispêndios com alimentos concentrados, com combustíveis e com mão-de-obra (Hoffman et al., 1993; Vilela et al., 1993; Fontaneli, 1999). O conceito-chave é a substituição de combustível, máquinas e equipamentos pela vaca, no processo de colheita da forragem. Além disso, os investimentos com instalações, especialmente aquelas destinadas ao abrigo de animais e maquinaria, são menores quando se comparam sistemas a pasto com aqueles em confinamento. Apesar da receita proveniente do leite produzido a pasto ser menor do que a do sistema em confinamento, a margem bruta tem sido superior (Hoffman et al., 1993; Vilela et al., 1993).

Dentro do ambiente econômico de busca da eficiência para competir no mercado, o produtor de leite deverá então substituir a velha equação “produção máxima = lucro máximo” por outra expressa da forma: “nível de produção ótimo = lucro.

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