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Estudo caracteriza forrageiras nativas

Publicado: Quinta, 15 de Agosto de 2019, 12h10 | Última atualização em Quinta, 15 de Agosto de 2019, 12h10 | Acessos: 357

https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/8757373/estudo-caracteriza-forrageiras-nativas?fbclid=IwAR0btnntqsFY5Ttp-ZAy2XicV73hrPJw3JYyjgbFQbdHwZ-_nmP25W3jZs8

 

Embrapa

 

04/01/2016

Fernando Sinimbu - O angico-de-bezerro é uma importante forrageira nativa do Nordeste brasileiro

O angico-de-bezerro é uma importante forrageira nativa do Nordeste brasileiro

 

Os acessos de angico-de-bezerro (Piptadenia moniliformis), catingueira (Caesalpinia bracteosa), canafístula (Senna spectabilis) e camaratuba (Cratylia argentea), quatro importantes forrageiras nativas para animais criados na Caatinga, bioma do Nordeste brasileiro, estão agora  caracterizados molecularmente. O estudo, que levou cerca de dois anos para ser concluído e envolveu três pesquisadores, amplia os conhecimentos sobre essas espécies do Banco de Germoplasma de Forrageiras Nativas da Embrapa Meio-Norte.

O pesquisador Paulo Sarmanho, que coordenou os trabalhos, ressalta a importância da Ação: "A diversidade genética de cada espécie foi identificada, e agora o Banco de Germoplasma de Forrageiras Nativas pode oferecer subsídios a futuros trabalhos de melhoramento genético. O objetivo do estudo foi cumprido".

Importantes na alimentação dos animais em períodos de seca, principalmente em pequenas propriedades, essas espécies contribuem para manter viva a pecuária familiar no Nordeste. O angico-de-bezerro, além de ser uma leguminosa forrageira, é fonte de alimento também para as abelhas. A árvore chega a ter nove metros de altura, é rústica e tem rápido crescimento.

Com grande diversidade genética, a catingueira apresenta excelente potencial forrageiro e é um dos alimentos preferidos de bovinos, caprinos e ovinos. Entre as espécies nativas da Caatinga, segundo Paulo Sarmanho, ela tem grande performance em desenvolvimento, "cujas gemas brotam  nas primeiras chuvas", permitindo mais cedo o acesso dos animais à alimentação.

Utilizada também no setor madeireiro, a canafístula é rica em proteína bruta, minerais e extrato etéreo. Ela é um recurso estratégico mantido pelos produtores nordestinos para uso durante os longos períodos de seca, que já são uma marca da região. O estudo conduzido no Laboratório de Biologia Molecular da Embrapa Meio-Norte revelou que a espécie tem também grande diversidade genética.

Já a camaratuba é uma forrageira que se adapta bem a solos ácidos, é tolerante à seca, tem elevada retenção de folhas verdes e grande capacidade de rebrote durante o período seco. É uma forrageira de alta qualidade para enfrentar os longos períodos de estiagem. Da família Fabaceae, a Camaratuba é encontrada em países da América do Sul, como  Brasil, Bolívia e Peru, por exemplo.

Liderado pela pesquisadora Liana Jank, da Embrapa Gado de Corte, esse trabalho é conduzido em rede nacional. Dois pesquisadores também foram importantes na caracterização molecular dessas espécies, trabalho pioneiro no País. Socorro Bona, hoje aposentada, implantou e gerenciou por um bom tempo o Banco de Germoplasma de Forrageiras Nativas da Unidade. Já Raimundo Bezerra Neto trabalhou nas avaliações agronômicas das quatro espécies.

 

Fernando Sinimbu (654 MTb/PI) 

Meio-Norte

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