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Revitalização de Pequenas Bacias Hidrográficas

Publicado: Sexta, 13 de Setembro de 2019, 10h26 | Última atualização em Sexta, 13 de Setembro de 2019, 10h26 | Acessos: 385

(Disponível na Amazon, em forma de ebook, com aplicativos gratuitos para vários equipamentos de leitura)

 

Por Osvaldo Ferreira Valente

 

04/09/2019

 



















O livro trata bacia hidrográfica como  “fábrica natural de água”. Ela recebe volumes de chuva como matéria-prima, processa, devolve parte à atmosfera por evapotranspiração, importante para manter o ciclo hidrológico, armazena outra parte em aquíferos e libera volumes também para os córregos. Se a fábrica opera direito, sabendo que o fornecimento de matéria-prima é concentrado nos períodos chuvosos, ela   guarda boa parte dos volumes recebidos em aquíferos para abastecer nascentes e córregos, mesmo nos períodos de estiagens.

Por que revitalizar essa fábrica? Porque com o aumento da ocupação humana as superfícies das bacias hidrográficas passaram a não ter bons comportamentos hidrológicos; passaram a não processar adequadamente os volumes de água recebidos pelas chuvas. Como resultante, temos visto o aumento de cheias e inundações e escassez de água nas épocas de estiagens para atendimento das necessidades de consumo.

E quais são as principais fontes de água capazes de atender as demandas de consumo ao longo de todo o ano, na maioria das regiões brasileiras? São os aquíferos ou lençóis subterrâneos, quer por meio de poços rasos ou profundos, quer pelas nascentes e os respectivos córregos formados. Salvar aquíferos, nascentes e córregos é, portanto, a tarefa de quem quer garantir abastecimento de água ao longo dos anos.

Por que adotar pequenas bacias e concentrar atenção em córregos e não em rios? Porque as grandes bacias hidrográficas são formadas pelo ajuntamento de pequenas e os rios pelo ajuntamento de córregos. E nada mais próprio e eficiente do que tratar os problemas em suas origens e em unidades menores, facilitando análises mais detalhadas dos ecossistemas hidrológicos envolvidos.

Depois de tratar dos fundamentos hidrológicos com cuidado e com linguagem simples, o livro mostra como escolher e dimensionar estruturas de conservação para fazer com que a pequena bacia possa ter comportamento eficiente para suprir demandas de água para usos diversos. A falta dos fundamentos hidrológicos está na raiz do fracasso de muitos projetos já implantados em bacias hidrográficas brasileiras.

Osvaldo Ferreira Valente: possui graduação pela Universidade Federal de Viçosa (1966) e mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1975). Atualmente é PROFESSOR TITULAR da Universidade Federal de Viçosa, e DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO da Sociedade de Investigações Florestais. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Energia de Biomassa Florestal.

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