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Após aumento de vazão do Rio do São Francisco, moradores registram barracas alagadas em Pão de Açúcar

Publicado: Quinta, 24 de Outubro de 2019, 10h12 | Última atualização em Quinta, 24 de Outubro de 2019, 10h12 | Acessos: 284

Assista ao vídeo da matéria, no endereço abaixo

https://www.cadaminuto.com.br/noticia/348047/2019/10/23/apos-aumento-de-vazao-do-rio-do-sao-francisco-moradores-registram-barracas-alagadas-em-pao-de-acucar 

23/10/2019
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Barracas ficaram alagadas após Chef aumentar vazão do Rio São Francisco. 

Após a Agência Nacional das Águas (ANA) autorizar, na última sexta-feira (11), a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) a aumentar a vazão na Usina Hidrelétrica de Xingó, localizada entre os estados de Alagoas e Sergipe, moradores do município de Pão de Açúcar, no Sertão alagoano, registraram o aumento do nível de água do Rio São Francisco, na tarde desta terça-feira (22).De acordo com relatos de moradores, com o aumento da vazão da usina, a água invadiu barracas instaladas as margens do rio, deixando-as submersas. 

Conforme a autorização, o aumento da vazão seria autorizado no caso de a análise ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) identificar risco de contaminação da região próxima à Foz do Rio São Francisco, pelo óleo que atinge toda a costa nordestina.Segunda a autorização, a Chesf pode aumentar a vazão de 800 para até 1,3 mil metros cúbicos por segundo, até que o nível da Barragem de Sobradinho, na Bahia, caia em até 1% do volume total. A ANA ressaltou que para aumentar a vazão da Usina em Xingó, teria que ter também a liberação de água da Barragem de Sobradinho, a quase 747 quilômetros de distância. 

Em vídeo divulgado nas redes sociais, internautas registram barracas submersas. Há relatos de que além de Pão de Açúcar, municípios ribeirinhos como Traipu e Penedo também registraram invasão da água em bares, barracas e até animais ilhados. Os moradores alegam que não foram avisados do aumento da vazão.  

A Chef divulgou uma circular esclarecendo o fato e alertando para a não ocupação de áreas ribeirinhas nos próximos dias. 

Confira a circular na íntegra: 

"Em continuidade ao processo de divulgação de informações a respeito da operação dos reservatórios da Bacia do Rio São Francisco, comunicamos que o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, na Reunião de Avaliação das Condições da Operação dos Reservatórios da Bacia do Rio São Francisco, coordenada pela Agência Nacional de Águas – ANA, ocorrida em 02/09/2019, apresentou a possibilidade de se elevar a defluência da UHE Xingó em função das necessidades eletroenergéticas que se apresentariam a partir do mês de outubro de 2019.Desta forma, o ONS comunicou a necessidade de elevação da defluência da UHE Xingó, em função de redução da geração eólica na Região Nordeste e da necessidade eletroenergética de atendimento ao Sistema Interligado Nacional – SIN.A seguir, informamos a operação da UHE de Xingó a ser realizada durante os próximos dias:

Dias úteis (segunda à sexta-feira) – será praticada uma defluência média diária modulada de 1.280 m³/s, com os seguintes limites: vazão de 1.600 m³/s no período de 10h às 18h; nas demais horas do dia será praticada vazão de 1.120 m³/s; 

Sábados, domingos e feriados – será praticada uma defluência média diária de 850 m³/s. Excepcionalmente, para atendimento à demanda eletroenergética, poderá ser realizada operação com modulação, preservando-se os limites de vazão acima descritos.


Salienta-se que, para o mês de outubro, a defluência média mensal da UHE Xingó ficará em torno de 950 m³/s e para o mês de novembro, em torno de 1.000 m³/s.Com relação à defluência média diária da UHE Sobradinho, esta será praticada a fim de manter o Reservatório de Itaparica em no mínimo, 30% VU, sem perder de vista, o nível meta de armazenamento de no mínimo, 20% para o Reservatório de Sobradinho ao final do período seco.É fundamental chamar atenção para o fato de que a depender das condições de atendimento ao SIN, poderá ocorrera a necessidade de aumento de geração da UHE Xingó acima dos valores supracitados. Neste sentido, evidencia-se fortemente a importância de não ocupação de áreas ribeirinhas situadas na calha principal do rio.

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