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Prefeitura apura morte de peixes do Rio Paraopeba em Juatuba

Publicado: Quinta, 31 de Outubro de 2019, 10h35 | Última atualização em Quinta, 31 de Outubro de 2019, 10h35 | Acessos: 305

https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/10/29/interna_gerais,1096764/prefeitura-apura-morte-de-peixes-do-rio-paraopeba-em-juatuba.shtml 

29/10/2019

Em Juatuba, estão morrendo cágados e peixes das espécies: cascudo, labari, curimatã e mandi(foto: Codema/Juatuba) 

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental de Juatuba (Codema), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, apura a mortandade de peixes do Rio Paraopeba. O rio é afluente do São Francisco, o maior curso d'água que nasce e deságua em território brasileiro, e também é responsável pelo abastecimento de municípios ribeirinhos. 

O Codema visitou o local na manhã desta terça-feira após denúncias de moradores à prefeitura. Após a visita, o presidente do órgão, Heleno Maia, determinou a abertura de processo administrativo para apurar a causa das mortes dos peixes. “Tem aparecido alguns peixes mortos e mais para o fim da tarde e noite deve aumentar. Estivemos lá e vimos peixes agonizando em cima da água”, contou o biólogo. 

Em Juatuba, estão morrendo cágados e peixes das espécies cascudo, labari, curimatã e mandi. Moradores que residem próximo ao leito do rio já começaram a reclamar do mau cheiro. “Quando entra em decomposição, causa um mau cheiro horrível. E são peixes grandes e muito resistentes”, explicou Maia. 

Apesar de ser proibida a pesca no Rio Paraopeba desde o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, alguns pescadores insistem no trabalho. O presidente do Codema alerta para que os moradores não comprem os peixes da região, pois podem estar contaminados e gerar sérios riscos à saúde da população. 

Apesar de não ser possível quantificar os animais mortos, Heleno Maia disse que a cidade de Juatuba trata a situação como um grande prejuízo ambiental. “Começou de manhã, mas a cada momento mais peixes estão morrendo. Cada vez que morre um peixe, a gente fica mais preocupado”, disse o biólogo. 

O órgão recolheu alguns exemplares para a realização de necropsia em um laboratório em Belo Horizonte. O processo investigatório, que deve apurar qual substância, está causando a morte dos animais sai em 15 dias, mas amanhã uma prévia do laudo já deve ser liberada.

De novo? 

presidente do Codema lembra que há dois anos uma empresa fez uma limpeza de tanques com amônia e jogaram dejeto no rio, poluindo e causando a morte de vários peixes. 

Desta vez, o órgão suspeita que o motivo seja descarte de produtos químicos novamente ou rejeitos de minérios da barragem de Córrego do Feijão, em Brumadinho, que rompeu em janeiro. O biólogo acredita na possibilidade da proliferação dos rejeitos com a chegada das chuvas.

 

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